quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 26 e 27 de novembro de 2015




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Aulas inaugurais são realizadas em Candiota e Bagé
O programa, que vai para sua terceira etapa, forma jovens também de Hulha Negra

Nesta edição, mais 90 jovens, sendo 24 de Bagé, seis de Hulha Negra e outros 30 de Candiota, foram beneficiados com o Programa Jovem Aprendiz, que é fruto de uma parceria financiada pela Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) e executada pela Escola Técnica Mesquita, com apoio das prefeituras municipais dos três municípios. 
Nesta terça-feira, 24, foram realizadas as aulas inaugurais das novas turmas. A turma com alunos de Bagé e Hulha Negra teve o evento no salão nobre da prefeitura bageense pela manhã. Já a turma de Candiota, teve a aula inaugural no período da tarde, no Centro Cultural Candiora I, na Vila Residencial. 
O curso de Auxiliar de Manutenção em Caldeiraria tem duração de 11 meses, dividido em duas etapas de 500 horas cada. O módulo teórico em Bagé acontece na escola Frei Plácido e em Candiota no Centro Cultural. Já o módulo de prática supervisionada será ministrado Usina de Candiota para ambas as turmas. Nesta oportunidade, entre Bagé e Hulha Negra, 271 jovens se inscreveram e em Candiota foram 118. 
O novo diretor presidente da CGTEE, Francisco Romário Wojcick, assim como os diretores de Operação, Rubem Abraão, e Administrativo, Sandro Boka, prestigiaram os eventos. Francisco Romário, que é engenheiro eletricista de formação, se dirigiu aos alunos com uma mensagem de otimismo, dizendo que também iniciou sua carreira profissional no ensino técnico. "Hoje abre-se um novo horizonte, pois é por meio da educação e da família que nos impulsionamos. A formação de vocês também é uma janela que se abre para o Brasil, que está precisando cada vez mais de profissionais qualificados para o mercado de trabalho. Aproveitem bem esta oportunidade, porque o estudo é a garantia de futuro", destacou. 
Para o prefeito de Bagé Dudu Colombo, oferecer qualificação gratuita para os jovens representa que eles terão igualdade com aqueles que tem condições financeiras para a disputa no mercado de trabalho. "No mundo de hoje, a qualifica- ção de mão de obra é fundamental e toda a formação é um diferencial entre os concorrentes. Quem está preparado conquista as oportunidades", disse. 
O prefeito de Hulha Negra, Erone Londero, afirmou que quando assumiu o governo em 2013 não havia nenhuma vaga prevista no programa para a comunidade local e agora estão sendo ofertadas seis vagas para o município. "Conversei com o presidente da CGTEE e solicitei, no mínimo, 10 vagas para o ano que vem e ele me garantiu que vai ter", informou Erone, que considera o programa muito interessante, pois, além do aprendizado, os alunos têm carteira de trabalho assinada, ganham meio salário mínimo regional e contam com transporte da sede do município até o local das aulas em Bagé. 
O prefeito candiotense Luiz Carlos Folador fez questão de agradecer a CGTEE pela parceria. Fazendo um discurso afirmativo, Folador salientou que o seu governo tem como característica o investimento na educação e na formação profissional e esta era mais uma iniciativa. "Vocês podem contar a qualquer hora com este prefeito. Sem dúvidas esta é uma grande oportunidade de qualificação", salientou ele, ao se dirigir aos alunos. 
Em Candiota, o depoimento emocionado da aluna Lisiane Soares, fez a plateia refletir sobre a importância da qualificação. "Passei fome com meus irmãos e não quero isso para os meus dois filhos. Estou muito feliz em estar aqui, pois assim como eu, tem muita gente que precisa de uma oportunidade como essa", alertou. 
O gerente administrativo da RVT, Sérgio Marques, deu um exemplo prático da importância do Jovem Aprendiz, pois, segundo ele, a empresa possui em seu quadro em Candiota, 10 exalunos do programa, que trabalham na manutenção da Usina de Candiota. "Estamos aqui para dar todo o apoio necessário porque acreditamos nesta iniciativa", afirmou. 
O secretário de Educação de Candiota, Adriano dos Santos, frisou que educação nunca é tardia. "Ela sempre é bem-vinda a qualquer tempo e o aprendizado é para o resto da vida", enfatizou. 
Por sua vez, a secretária de Ação Social de Candiota, Rejane Bom, falou da dificuldade em selecionar os jovens, lembrando que há uma atenção especial para a equidade de gênero. "A participação das mulheres em Candiota tem sido efetiva", chamou atenção. 
Já o representante e instrutor da escola Mesquita, Vagner Moura, deixou uma mensagem e um alerta aos alunos. "Estamos iniciando uma caminhada de 11 meses neste primeiro momento e ela é alicerçada nos valores do comprometimento e da solidariedade. Sem eles não teremos sucesso", disse.

sábado, 21 de novembro de 2015

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 21 a 23 de novembro de 2015




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Lideranças debatem um plano para o desenvolvimento regional
Após oito meses de encontros mensais, grupo coordenado pelo Sebrae, apresentou publicamente os quatro eixos para alavancar o desenvolvimento da região

O programa Lideran- ça para o Desenvolvimento Regional (LIDER), proposto pelo Serviço Brasileiro de Apoio a Micros e Pequenas Empresas (Sebrae), chegou num momento importante na tarde desta quinta-feira, 19. 
O evento, que reuniu no salão de atos do Parque da Rural em Bagé, quem sabe as mais importantes autoridades e lideranças de toda a região da Campanha, foi para apresentar publicamente o resultado de oito meses de trabalho, quando um seleto grupo formulou uma plataforma mínima para o debate e encaminhamento de ações para o desenvolvimento regional. 
Segundo os organizadores, após os oito encontros, foram definidos quatro eixos estratégicos mirando o ano de 2035: agronegócio, energia, turismo e educação (ver quadro). Conforme o superintendente do Sebrae no Rio Grande do Sul, Derly Fialho, "a missão do debate é promover o desenvolvimento da região através da integração dos municípios da região neste quatro eixos". Também, o processo tem como ousada visão, a de transformar a região na melhor do Brasil em termos de qualidade de vida, com foco no desenvolvimento sustentável. 
Para o prefeito de Candiota e presidente da Famurs, Luiz Carlos Folador - que participou ativamente dos debates durante os oito meses, esse processo é por demais oportuno, pois, segundo ele, o desenvolvimento passa por planejamento e por saber que se quer. "Temos um enorme potencial e precisamos colocar isso em prática com organização e também com a união de toda a região em torno de objetivos comuns, como estes que definimos", assinala. Folador irá em breve conhecer uma experiência semelhante desse processo em Minas Gerais e que já possui resultados práticos bastante significativos. 
O prefeito de Hulha Negra, Erone Londero, que coordenou o grupo que debate o eixo de energia, da mesma forma destacou a importância do debate, enfatizando a geração de energia, principalmente a térmica a carvão e a eólica, como fatores de desenvolvimento para a região. "Já identificamos este potencial e a região pode se transformar no maior polo de produção de energia do Brasil", acredita, lembrando que o grupo se encontra já no próximo dia 27. 
Para o presidente do Sindicato Rural de Pinheiro Machado, Rossano Lazarotto, que também participou dos oito meses de debates, o grande desafio agora é tirar este planejamento do papel. Entusiasta do desenvolvimento regional, Rossano avalia de forma muito positiva a iniciativa. "Conseguimos reunir num mesmo lugar diferentes opiniões e formas de ver o desenvolvimento. E o mais importante que identificamos convergências entre nós", frisou o dirigente sindical. 
De acordo com o consultor de Desenvolvimento Organizacional do Sebrae, Inocêncio Magela de Oliveira, a formulação do plano de ação para o desenvolvimento regional continua a partir de agora. "Nos reuniremos a cada 90 dias para a realização de um monitoramento do desenvolvimento do plano. Esta apresentação para os convidados será de extrema importância", enfatizou. Ao fim, os participantes celebraram o sucesso da iniciativa com um coquetel.

EIXOS ESTRATÉGICOS
AGRONEGÓCIO: Organização das cadeias produtivas - Produção e tecnologia - Infraestrutura e logística.
TURISMO: Estruturar o turismo na região da Campanha - Qualificar a estrutura turística da região - Promover e apoiar a comercialização dos produtos e definir os roteiros regionais.
EDUCAÇÃO: Creche para todas as crianças - Educação básica empreendedora - Ensino técnico para fortalecer a região - Ensino superior para o desenvolvimento.
ENERGIA: Criação do comitê regional de energias.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 19 e 20 de novembro de 2015




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Nidera começa preparar área para instalação de central de grãos

A Nidera Sementes Genética Avançada iniciou na manhã desta quarta-feira, 18, o processo destoca e limpeza da área onde pretende instalar uma central de recebimento de grãos, bem como, um depósito de fertilizantes. A Nidera comprou em agosto deste ano uma área de 22 hectares, privilegiadamente localizada noKM 164 da BR-293. A empresa, de origem holandesa e recentemente adquirida pelo grupo chinês Cofco, instalará no local uma unidade de recepção com capacidade para 42 mil toneladas ou 700 mil sacos de grãos. Serão investidos cerca de R$ 17 milhões na área. Do total de 22 hectares, segundo informa- ções da multinacional, cerca de 10 serão usados neste primeiro momento e estes que estão recebendo a operação para depois ser iniciada a terraplenagem e construção dos silos. Durante a construção da unidade deverão ser gerados cerca de 120 empregos diretos e na operação em torno de 25. Conforme o Departamento Municipal de Meio Ambiente, que autorizou a ação na área, o local era de reflorestamento de eucaliptos, que já foram colhidos. Neste momento, segundo informa o prefeito Erone Londero, que acompanhou os primeiros movimentos na área, a empresa apenas aguarda a liberação das licenças ambientais prévia (LP) e de instalação (LI), que são de competência do próprio município, através do Departamento Ambiental, para assim iniciar a obra em si. "A nossa equipe já está analisando toda a documentação e em estando tudo certo, como até agora está, a LP e LI serão expedidas em seguida, podendo a Nidera iniciar as obras", assinalou o prefeito. O coordenador de projetos da Nidera no Rio Grande do Sul, Vinícius Henriques - que também acompanhou os primeiros movimentos na área -, disse que o governo municipal de Hulha Negra tem sido um grande parceiro do empreendimento, não medindo esforços para que a unidade fosse de fato no município. "O prefeito Erone e sua equipe tem dado mil por cento de apoio", afirmou o executivo. Henriques reafirmou que assim que as duas licenças estiverem expedidas, as obras começam. Ele acredita que mais tardar em fevereiro de 2016 tudo estará já acontecendo. A estimativa é que num prazo de 12 anos o empreendimento seja inaugurado. Atualmente já está construindo duas unidades idênticas a de Hulha Negra no RS - uma em Arroio Grande e outra em Palmeira das Missões. 

SAIBA MAIS - No Rio Grande do Sul, somente em 2015, a empresa exportou mais de dois milhões de toneladas de grãos, ficando entre as três principais exportadoras gaúchas. Além de Hulha Negra, a multinacional irá construir outras duas unidades, sendo uma em Arroio Grande e outra em Palmeira das Missões. Também irá construir um terminal hidroviário em Canoas. Os investimentos totais chegam a 45 milhões de dólares, cerca de R$ 157 milhões. Em Hulha Negra, o investimento será 5 milhões de dólares. Atualmente, a Nidera opera cerca de 23% de toda a soja embarcada no porto de Rio Grande. No Brasil, a empresa possui unidades de recebimento nos estados do Paraná e do Mato Grosso.

sábado, 14 de novembro de 2015

Tribuna do Pampa (Candiota) - 14 a 16 de novembro de 2015






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Projeto Serra dos Ventos pode dobrar arrecadação de ICMS de Hulha Negra

O prefeito Erone Londero (PT) é um entusiasta da energia eólica como fator de desenvolvimento para Hulha Negra. No início desta semana, o prefeito hulhanegrense ratificou seu entusiasmo quando participou na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, de um encontro promovido pelo gabinete do deputado Zé Nunes (PT), onde a empresa DGE Soluções Renováveis apresentou o projeto Complexo Eólico Serra dos Ventos. “Hulha Negra não será mais a mesma depois desse projeto”, acredita Erone. 

O PROJETO - O Complexo Eólico Serra dos Ventos começou a ser gestado em 2011. Ele será instalado entre os municípios de Hulha Negra, Bagé e Candiota, numa área de atuação com aproximadamente 20 mil hectares e contratação de cerca de 15 proprietários rurais. Quando pronto, pretende gerar 400MW/hora, quando terá 400 torres eólicas instaladas. Destas, segundo o prefeito Erone, 300 serão em terras de Hulha Negra. “Já fiz os cálculos e isso significaria para o município dobrar sua arrecadação em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), sem falar em emprego e renda. São, em dinheiro de hoje, R$ 1 milhão a mais por mês nos cofres do município”, assinalou o prefeito. Neste momento, segundo Guilherme Sary, representante da empresa que apresentou o projeto na reunião da AL, já foi solicitado o licenciamento ambiental prévio (LP), já tendo sido contratados 10 mil hectares e os outros 10 mil em fase de contratação. Ainda conforme Sary, o projeto possui medições de vento com duas torres anemométricas, sendo uma com três anos e meio e outra com dois anos, alcançados altos índices de aproveitamento. "Também o arrendamento e regularização fundi- ária estão em andamento; os estudos de layout das turbinas eólicas em andamento e os estudos ambientais finalizados para solicitação da LP", pontuou. Ainda ele frisou que o parque eólico Serra dos Ventos não teria qualquer problema de escoamento da energia, pois conforme Nota Técnica do Operador Nacional do Sistema (ONS) para o 2º leilão de energia de 2015, a Subestação (SE) Candiota 2 (230kV) tem margem de 1.050MW de conexão. E falando em leilão, a empresa acredita que o projeto tenha condições de participar de um certame já em 2017. 

A EMPRESA - A DGE é uma empresa gaúcha, com sede em Porto Alegre e é voltada para a prestação de serviços de engenharia, consultoria e assessoria técnica, que atua na estruturação de empreendimentos de energia. A experiência de mais de 30 anos no setor, permite à empresa oferecer soluções integradas, como é o Serra dos Ventos. Trabalhando com as fontes eólica, solar, hidráulica e térmica, a DGE elabora projetos de geração de energia elétrica complementar e de reduzido impacto ambiental. Em termos de energia eólica, a DGE possui 181MW vencedores em leilão de energia, 932MW negociados com investidores, 108MW aptos para leilão de energia, 1.692MW em desenvolvimento e 1.050MW em prospecção, num total de 3.963MW.

Tribuna do Pampa (Candiota) - 14 a 16 de novembro de 2015






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Projeto é apresentado durante a 4ª Feira do Polo Naval
O terceiro painel no Congresso Sul Energia, na 4º Feira do Polo Naval, realizado em Rio Grande, debateu os futuros projetos de energia da região sul. Intitulado "Novo Projetos que vão Impactar a Geração de Energia no RS", o painel teve a apresentação do projeto da Usina Termelétrica Ouro Negro, que foi realizada pelo ex-prefeito de Pedras Altas e diretor-presidente da empresa Ouro Negro Energia S/A. O painel ainda contou com os palestrantes Fabio Vicenzi, representando o Grupo Ital Puffand Power no Brasil, e o engenheiro André Castro, representando a empresa Bolognesi. Para iniciar o momento, Fabio Vicenzi apresentou o andamento das instalações de Painéis Solares Fotovoltaicos em Rio Grande, um importante empreendimento para o município. Intitulada Rio Grande Green Energy (RGGE), fábricas semelhantes estão presentes na Itália, França, Holanda e Alemanha. De acordo com Vicenzi, existem algumas particularidades pouco conhecidas, como as barreiras tarifárias e não-tarifárias que estão sendo enfrentadas devido o material totalmente importado. André Castro também apresentou um futuro projeto para Rio Grande. Em 2019 a empresa Bolognesi pretende instalar uma termoelétrica, que terá conexão com a subestação do Povo Novo. Após vencer um leilão no ano passado será um ancora para o terminal de regaseificação e será responsável pelo suprimento de gás natural de cada Usina Termoelétrica. "Nossa ideia é desenvolver o mercado de gás não apenas em Rio Grande, mas no Estado", afirma André. Considerada no Congresso como um diferencial para o Estado, a Usina Ouro Negro irá trabalhar com calcário calcitico e/ou dolomítico regional. De acordo com Silvio Marques, em 2021, a cidade de Pedras Altas terá uma importante energia sustentável no mercado com a utilização de carvão mineral. De acordo com ele, a implantação representa um importante investimento para aumentar a segurança energética do Rio Grande do Sul. Além dos benefícios ao meio ambiente, a Usina também pretende gerar emprego. "Nós queremos que a população seja beneficiada com este negócio", salientou Sílvio, lembrando que neste momento a empresa corre para se habilitar em tempo de participar do leilão de energia A-5 marcado para fevereiro do ano que vem. O projeto já está inscrito. 

POSITIVO - Apesar de ser uma novidade, o Congresso Sul Energia justificou a sua importância na programação da 4ª Feira do Polo Naval. Desde o primeiro dia os painéis foram apresentados e debatidos temas importantes para o setor de energia, como os desafios da energia eólica, os novos projetos que estão se instalando na região e também as políticas públicas do Rio Grande do Sul no contexto da energia. No último painel, realizado na quinta-feira, 12, o Congresso debateu a relação entre polícias públicas e energia. Intitulado "Políticas Públicas do Rio Grande do Sul no contexto da energia", o diretor-presidente da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Paulo de Tarso, contextualizou e defendeu a importância da Companhia para o município, abordando ainda as dificuldades enfrentadas pela instituição atualmente e os esforços nesses oito meses à frente da empresa para reverter a situação. "Ontem fechamos um grande desafio que trazia a todos nós uma incerteza, pois estávamos desde julho do ano passado com a concessão da CEEE não renovada", contou. O secretário de Minas e Energia do Estado, Lucas Redecker, também palestrou no painel após visitar a feira e conversar com expositores. Redecker ressaltou que mesmo em tempos de crise é necessário se debater e pensar o futuro. "A Feira do Polo Naval busca soluções sem perder o seu foco", afirmou. 

FEIRA - Após três dias de palestras, painéis, negociações, debates e exposição, a 4ª Feira do Polo Naval, encerrou as suas atividades nesta quinta-feira, 12, com um balanço positivo. Foram 11,2 mil visitantes na área de estandes e eventos paralelos e 160 palestrantes. Realizada, neste ano, no recém inaugurado Partage Shopping Rio Grande, a feira repetiu fórmulas de sucesso das edições anteriores, como a Rodada de Negócios do SEBRAE/RS, e apostou no Congresso Sul Energia, focando em um setor que promete investimentos bilionários na região sul nos próximos anos. Para o coordenador da Feira do Polo Naval, Fernando Estima, o balanço é positivo frente às condições atuais. "O importante é verificar o volume de palestrantes e as instituições envolvidas, essa soma de eventos. Nós reconhecemos o momento difícil, mas é por esse motivo que precisamos estar juntos. A feira não pode escolher ano bom ou ruim, disse.


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 12 e 13 de novembro de 2015






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CGTEE já tem novo presidente
Depois de um bom período de especulações e negociações políticas de quem seria o nome a ocupar o lugar de Sereno Chaise, tomou posse como novo presidente da Eletrobras CGTEE, o engenheiro eletricista Francisco Romário Wojcicki. O ato foi nesta terça-feira, 10, na sede da estatal federal, em Porto Alegre. Vindo do Ministério de Minas e Energia (MME), como dito, ele substitui Sereno Chaise, que ingressou na empresa em 2003, como diretor Financeiro, e desde 2006 exercia o cargo de presidente. Sereno, que pediu para sair em função da idade (87 anos) e também problemas de saúde, ao se despedir agradeceu o esforço realizado continuamente pelo corpo funcional, desejando a todos "um bom futuro". O novo presidente destacou que "toda a confiança em mim depositada vem acompanhada, na mesma medida, de responsabilidades e desafios. Assim, gostaria de frisar que tenho total consciência do alto preço que se paga pelo exercício de função tão relevante, função esta que contará com todo o meu empenho, comprometimento e dedicação em prol da CGTEE, de uma gestão eficiente, sustentável, focada em resultados e principalmente focada em prol do reconhecimento e defesa do seu quadro de colaboradores". 

DEFESA DO CARVÃO - Segundo Romário, a sua indicação renova e aumenta seu empenho em assegurar ambiente propício a recuperação financeira da empresa, em assegurar ações em defesa do carvão mineral, recurso considerado importante para o Estado e para o País. Na sua opinião, assegurar novos investimentos, participações em leilões futuros, expansão da empresa e ampliação do parque gerador, com estratégia, regras claras e efetivas, são fundamentais. Para ele é certo afirmar que o atual modelo do setor elétrico foi exitoso. “Assegurou, além de mecanismos confiáveis e efetivos para contratação da energia necessária para atender o crescimento da demanda no País, a redução dos riscos de investimentos em energia, em geral intensivos em capital e de longo prazo. Este mesmo modelo consolidou o planejamento energético setorial. Porém, como tudo que é dinâmico, atualmente, requer aprimoramentos que venham assegurar respostas efetivas às questões que surgiram ao longo dos últimos anos ou que resultaram de sua própria aplicação. Neste sentido, tanto o modelo quanto o planejamento devem passar por adequações e aprimoramentos", ressaltou em comunicado aos trabalhadores. Romário frisa que neste cenário a geração termelétrica terá relevante destaque para o fortalecimento da segurança do Sistema Interligado Nacional. "É neste cenário favorável que surgirão novas oportunidades de expansão do nosso parque gerador e para uma maior participação do carvão na geração de base do Setor Elétrico Nacional, principalmente ao lembrarmos que o aproveitamento do potencial hidráulico existente no Brasil tende, nos próximos anos, ao seu limite", completa. 

NOVA FASE - Para o novo presidente, muitas boas oportunidades virão. "Acredito em uma nova e promissora fase para a geração de energia por centrais termelétricas a carvão, implementados os devidos requisitos técnicos que garantam a harmonia, o atendimento às condicionantes ambientais envolvidas e o respeito ao meio ambiente", revela. A Companhia de Geração Térmica de Energia Elé- trica (CGTEE) é uma empresa do Sistema Eletrobras e possui os direitos de exploração e produção de energia elétrica através de suas usinas termelétricas instaladas no Rio Grande do Sul. Sua maior unidade é a Usina de Candiota. 

QUEM É? - Francisco Romá- rio Wojcicki é gaúcho. Possui graduação em Engenharia Elétrica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1983), especialização e mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Itajubá (1997 e 1999) e mestrado em Gestão pela Escola Superior de Administração e Gerência (ESAG). Engenheiro da Eletrosul desde 1983, atuou como secretário adjunto do MME nos últimos dez anos. 

NOVO CONSELHO - O novo Conselho de Administração é formado por Josias Matos de Araujo (presidente), Francisco Romário Wojcicki, Jaime Renato Esteve Garcia, Mauro Henrique Moreira Sousa, Ricardo Spanier Homrich e Walter Baere de Araújo Filho. OUTROS DIRETORES - Há muita expectativa, inclusive nos meios políticos de Candiota, de quem serão os novos diretores da estatal. Segundo a assessoria da CGTEE, ainda não há definições neste sentido.


Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 12 e 13 de novembro de 2015



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MST faz ações de ocupação em áreas rurais de Candiota e Hulha Negra

A questão agrária voltou a ser notícia na região esta semana. Duas ações articuladas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nesta segunda e terça-feira, 9 e 10, resultaram em ocupação de propriedades rurais, que, conforme o Movimento estão em processo de aquisição pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). CANDIOTA - Cerca de 20 famílias ocuparam por volta das 10h a Fazenda Aroeira, distante cerca de 45km da sede de Candiota. O imóvel possui 352 hectares e, de acordo com os sem terra, o proprietário já tinha demonstrado interesse em vendê-la ao Incra. "As famílias ocupam a fazenda para que o Incra agilize o processo de aquisição e destine a área para fins de reforma agrária", explica Eurico dos Santos, da coordenação estadual do MST. Os sem terra que ocupam a fazenda tem origem na região e fazem parte do grupo de ocupou em 2014 uma área pertencente a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), nos fundos da Vila Operária, também em Candiota. Aliás, esta área está em discussão para ser adquirida pelo Incra para fins de reforma agrária. Segundo a assessoria de imprensa do Incra, o órgão até o momento ainda não recebeu por parte do proprietário da Fazenda Aroeira nenhuma proposta de venda, conforme anunciado pelo MST. A Fazenda Aroeira já fez parte no passado do grande complexo agropecuário Ana Paula (alvo de outras ações do MST no passado), que acabou sendo vendido para Votorantim Celulose e Papel (VPC), depois Fibria, e agora mais recentemente desmembrado em diversas áreas menores e proprietários pulverizados. A área está no meio de diversas comunidades que tem origem em assentamentos da reforma agrária. As famílias, segundo informou a coordenação estadual do MST, até esta quarta-feira, 11, permaneciam no local acampadas e sem previsão de saírem. Não há notícia de que o proprietário tenha pedido reintegração de posse ainda. HULHA NEGRA - Já em Hulha Negra o caso foi bem mais complicado e por pouco não acaba em confronto. Um grupo de 15 famílias ocupou a fazenda Nossa Senhora Aparecida, que fica há cerca de cinco quilômetros do trevo de Hulha Negra em direção a Candiota, próxima a BR-293. A ação aconteceu por volta das 16h desta terça-feira, 10. Em nota, o MST afirma que as famílias foram ameaçadas por ruralistas. "Aproximadamente 100 ruralistas chegaram armados na fazenda, onde fizeram ameaças de morte caso os sem terra não se retirassem do local. A Brigada Militar esteve na área, mas logo se retirou deixando os ruralistas agirem por conta própria, ameaçando, inclusive, mulheres e crianças", disse o dirigente do MST, Paulo Machado. Segundo o jornal Folha do Sul, de Bagé, alguns ruralistas presentes na ação e que não quiseram se identificar, disseram que tudo aconteceu sem nenhuma violência, apenas no intuito de proteger a propriedade. Por volta da 1h já da madrugada de quarta-feira, 11, as famílias sem terra resolveram sair da área. Os ruralistas mantiveram vigília. O sargento da Brigada Militar e comandante do 4º Grupamento de Polícia Montada (GPM) de Hulha Negra, Claudinei da Silva Mesquita, confirmou ao TP que uma guarnição esteve na área e conversou com as partes, objetivando a segurança de todos. Contudo a guarnição teve que se retirar para atender um homicídio no município e por isso da não presença da BM no momento da desocupação. "Temos um efetivo reduzido. Mas felizmente não houve maiores consequências", disse. TERRAS DA UNIÃO - A Fazenda Nossa Senhora Aparecida já havia sido alvo do MST em 2008. Na época, a então proprietária dos 443 hectares, Rosa Alice Sales, conseguiu uma reintegração de posse. Entretanto, segundo a assessoria de imprensa da Superintendência do Incra no RS, as terras agora pertencem a União, pois foram perdidas na Justiça. Ainda, conforme o Incra, a ex-proprietária até tentou recuperar 150 hectares judicialmente, porém também não obteve êxito. Neste momento, a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) já está providenciando a transferência da área para o Incra realizar o assentamento de famílias sem terra no local, faltando apenas a publicação do ato no Diário Oficial da União (DOU). Acredita-se que até março de 2016 o processo tenha início

Jornal Minuano (Bagé) - 12 de novembro de 2015



terça-feira, 10 de novembro de 2015

Jornal Minuano (Bagé) - 10 de novembro de 2015



RBS TV (Bagé) Jornal do Almoço - 10 de novembro de 2015



Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 10 e 11 de novembro de 2015



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Manutenção da FASE C - 70% dos trabalhadores são candiotenses

A Fase C da Usina Termelétrica Presidente Médici (UTPM) foi desativada nesta segunda-feira, 7, para uma nova manutenção. A última foi realizada em 2013. A expectativa é de que o serviço na unidade, de 350 megawatts (MW), seja concluído dentro de 40 dias. As atividades estão sendo executadas diariamente, das 7h às 19h e das 19h às 6h. Enquanto o trabalho não for concluído, o Complexo Termelétrico de Candiota, da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (Eletrobras CGTEE), irá operar com as fases A e B. Os equipamentos dessas unidades começaram a ser preparados no dia 4 de outubro deste ano, para que correspondam bem a demanda da usina até que a Fase C volte a operar. Cerca de 200 pessoas estão trabalhando na manutenção da maior unidade do Complexo Termelétrico de Candiota. Porém, dessa vez, um dos diferenciais do trabalho é que 70% da mão de obra é candiotense. "É o maior índice histórico que a gente tem dessas atividades de paradas da usina", afirma Sérgio Marques, gerente administrativo da RVT Construtora Sul, empresa contratada pela CGTEE para garantir o bom funcionamento das unidades. Antes, segundo ele, a maioria dos profissionais vinha de Bagé, Hulha Negra e Pinheiro Machado. Agora, têm profissionais dessas cidades executando o serviço, mas em número bem menor do que antes. De acordo com o executivo, estão sendo aplicados R$ 2 milhões nas obras, incluindo a prepara- ção dos equipamentos, que já foi feita, e a manutenção da Fase C, que entrou em operação comercial em janeiro de 2011. OPORTUNIDADE - A manutenção da Fase C está oportunizando o acesso ao mercado de trabalho para sete jovens recém formados, sendo um em eletroeletrônica e seis no curso de auxiliar de manutenção mecânica. No início de setembro, eles receberam o certificado de conclusão do programa Jovem Aprendiz, realizado pela Eletrobras CGTEE em parceria com a Escola Técnica Mesquita, com o apoio das prefeituras de Candiota, Bagé e Hulha Negra. Uma das contratadas é Ana Flávia Cunha Pires, 24 anos, que comemora o seu primeiro emprego com carteira assinada. "Estou bem satisfeita tanto com o curso como com a oportunidade de emprego", afirma a jovem. Marques ressalta que foram contratados os alunos que tiveram melhor aproveitamento nos cursos e que se destacaram no está- gio que fizeram na UTPM. "Quando eles estavam estagiando, a gente passou a monitorá-los. O fato de estarem fazendo estágio e não terem sido contratados não os impediu de ser aproveitados e, assim, alcançar uma oportunidade no mercado. É um esforço que nós temos feito em busca de profissionais que são da região e incentivar os jovens a buscarem a qualificação", destaca o gerente, ao lembrar que na CGTEE o colaborador somente pode ser efetivado através de concurso público. Os salários na RVT variam entre R$ 1,1 mil e R$ 4 mil para funções que vão de auxiliar a técnico mecânico. Os colaboradores recebem ainda periculosidade de 30%, plano de saúde e auxílio-alimentação.

sábado, 7 de novembro de 2015

Jornal Minuano (Bagé) - 07 e 08 de novembro de 2015



Jornal Minuano (Bagé) - 07 e 08 de novembro de 2015



Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 07 a 09 de novembro de 2015


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Voos regulares poderão ser retomados para Bagé

Uma audiência deverá acontecer em dezembro em Bagé para tratar sobre a retomada dos voos regionais. O assunto foi abordado na última quarta-feira, 4, pelo prefeito de Bagé, Dudu Colombo (PT), que cumpriu agenda em Porto Alegre acompanhado da secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Sandra Moraes, do presidente da Associação Comercial e Industrial de Bagé (Aciba), Lindonor Peruzzo Júnior, e da vereadora Cláudia Souza (PR). A comitiva participou de uma reunião com o presidente da Comissão Especial da Aviação Civil Regional, deputado estadual Frederico Antunes (PP). Dudu disse que a intenção é que o representante da Azul Linhas Aéreas e o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, participem do evento. O prefeito lembrou que Uruguaiana foi a primeira cidade a garantir os voos para Porto Alegre através do incentivo tributário concedido pelo governo do Estado, e a segunda, já prevista, é Santo Ângelo, no Noroeste gaúcho. "Estamos trabalhando para que Bagé seja a terceira cidade contemplada com esses voos tão necessários para o desenvolvimento da região. Queremos e vamos acionar também o governo federal, que já tem incentivos aprovados para os voos regionais. Esperamos que, quando implantados, atendam também as cidades de fronteira", ressaltou. No dia 30 de outubro, o deputado estadual Luiz Fernando Mainardi (PT), juntamente com Antuntes, abordou a questão com o secretário dos Transportes, Pedro Westphalen. De acordo com Mainardi, o secretário destacou que recebeu a solicitação de estudos para verificar a viabilidade da ligação Santo Ângelo e Porto Alegre. Os parlamentares solicitaram que o próximo projeto contemple a rota Bagé e Porto Alegre.

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 07 a 09 de novembro de 2015


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Usinas a carvão, gás e eólicas serão debatidas no Congresso de Energia
Evento acontece em Rio Grande entre os dias 10 e 12 de novembro

Novidade para este ano, o Congresso Sul Energia incorpora-se à 4? edição da Feira do Polo Naval para abordar mais um potencial da região: o poder energético, de 10 a 12 de novembro, no Partage Shopping, na cidade de Rio Grande. A implementação de usinas termelétricas de gás e carvão e ainda os investimentos em parques eólicos serão tratados na programação do congresso a partir de três painéis que refletirão sobre o cenário regional e nacional, os desafios do setor e os planos para o futuro. De acordo com o coordenador do Sul Energia, Fabrício Iribarrem, pensar na reestruturação do setor energético brasileiro é uma necessidade para que se possa atender a demanda de uma maneira sustentável. "Os encontros setoriais tem crucial importância para debater os gargalos e potenciais desse mercado", afirma ele, acrescentando que o Sul Energia é fundamental para discutir justamente os projetos que poderão revolucionar a economia da zona sul do Estado. "Penso que será crucial cruzarmos nesse evento uma matriz tridimensional que envolva os principais locais de geração de energia, com os locais aptos ambientalmente, e a capacidade de conexão do Sistema Interligado Nacional", destaca Iribarrem. A programação dos painéis que acontecerão ao longo dos três dias terá temáticas distintas. No dia 10/ 11, das 14h às 15h30min, o primeiro painel terá como tema Energia Eólica no Rio Grande do Sul e seus Desafios, com palestrantes que representam órgãos importantes, como a Eletrobrás e a Fepam. Já entre os debatedores estarão representantes da prefeitura, do Comitê de Energia da FIERGS, da Secretaria de Minas e Energia do RS, entre outros. Na quarta-feira (11), das 16h15min às 18h15min, o público poderá conferir o painel "Novos projetos que irão impactar a geração de energia no RS", com a participação como o Porto do Rio Grande, Refinaria de Petró- leo do Rio Grande, Secretaria de Minas e Energia do RS, SDECT-RS. No último dia do evento (12), das 16h15min às 18h15min, o secretário de Minas e Energia do RS, Lucas Redecker, será o palestrante no painel "Políticas públicas do RS no contexto da energia". SOBRE OS EVENTOS - A 4ª edição da Feira do Polo Naval RS e o Sul Energia têm como promotores a prefeitura de Rio Grande, FURG, Superintendência do Porto de Rio Grande, APL Polo Naval e Off Shore e Bolsa Continental de Mercadorias. Em 2014, a Feira do Polo Naval recebeu mais de 22 mil visitantes e gerou uma expectativa de negócios de 56 milhões de dólares.