sábado, 27 de fevereiro de 2016
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 25 e 26 de fevereiro de 2016
LEIA A NOTÍCIA
Industria em Pinheiro Machado: Terminal no porto de Rio Grande para embarque da produção é debatido
As negociações para
que uma indústria de
pellets de madeira seja
instalada em Pinheiro Machado
e que representaria uma
reviravolta na cambaleante
economia local, estão avançando, sendo que recentemente
uma importante ação logística
teve andamento, qual seja, a
instalação de um terminal para
o embarque material no porto
de Rio Grande. O processo
foi avaliado durante reunião
recente na Secretaria do Desenvolvimento
Econômico,
Ciência e Tecnologia, entre o
Terminal no porto de Rio Grande
para embarque da produção é debatido
secretário Fábio Branco, o diretor-superintendente
do Porto
do Rio Grande, Janir Branco,
e investidores liderados pela
empresa Finagro.
Conforme Afonso
Celso Bertucci, presidente
da Finagro, a demanda mundial
por pellets está aquecida,
principalmente nos países da
Europa. Parte dessa demanda
será suprida, entre outros
fornecedores, pela unidade
silvoindustrial que deverá ser
instalada em Pinheiro Machado.
Para o secretário Fábio Branco, tanto o terminal
portuário como a logística de
transporte deverá contemplar
a integração de todos os
modais para uma exportação
estimada de 60 mil toneladas/
mês, entretanto, a ideia é que
a grande parte da produção
seja transportada por ferrovia,
já que a indústria em Pinheiro
Machado pretende se instalar
no Passo dos Pires, em área
próxima a linha férrea que liga
até o porto.
O diretor-superintendente
do porto de Rio Grande,
Janir Branco, adiantou aosinvestidores todos os procedimentos
que precisarão ser
adotados para viabilizar a
instalação de um cais acostável
de 500 metros de frente e das
esteiras transportadoras, uma
vez que o pellet, que tem formato
cilíndrico com cerca de 8
milímetros de diâmetro, exige
instalações adequadas para ser
embarcado.
Janir assinalou ainda
que, no âmbito do Plano de
Desenvolvimento do Porto,
é preciso compatibilizar as
atividades portuárias criando,
assim, condições em termos de
cais acostável e área física para
esteiras e alertou sobre os procedimentos
licitatórios de áreas
e instalações portuárias exigidos
pela Agência Nacional de
Transportes Aquaviários.
SAIBA MAIS– A primeira fase
do projeto prevê a instalação de
uma indústria de pellets, que
é a madeira transformada em
pequenos palitos para serem
usadas nas usinas termelétricas
europeias – que precisam
cumprir a legislação ambiental
de diminuição do uso de combustíveis
fósseis. Além disso,
a planta produzirá sua própria
energia com a implantação de
uma central termelétrica com
produção de 50 megawatts
(MW)/hora, consumindo
14MW e vendendo o excedente.
Segundo inventário
da Secretaria de Agricultura,
Pecuária e Agronegócio do RS
(Seapa), a Metade Sul possui
cerca de 96 mil hectares de
floresta plantada, ente pinus,
eucalipto e acácia. Grande
parte desta área está sem mercado,
pois foi incentivada pela
possibilidade da implantação
de uma indústria de celulose
da Votorantim há alguns anos
– expectativa que se frustrou
com a crise mundial de
2008. Por conta desta enorme
demanda de matéria-prima
é que nasceu o projeto, que
nesta primeira fase pretende
produzir 600 mil toneladas de
peletts por ano, com o corte
de 5 mil hectares de floresta
anualmente. Na termelétrica,
além de peletts, será utilizada
a casca das árvores cortadas,
os galhos e folhas resultante do
corte, além de casca de arroz.
Com previsão de
iniciar a produção em 2017, a
indústria, nesta primeira fase,
pretende gerar 150 empregos
na planta industrial (110 na
produção de pellets e 40 na
termelétrica), bem como, cerca
de 650 na colheita da madeira,
que será toda mecanizada,
perfazendo 800 empregos
diretos. Além do pellets e da
energia térmica, de acordo
com Bertucci, o projeto prevê,
em etapa posterior, a produção
de etanol celulósico, que ainda
aguarda a finalização de estudos
científicos para que possa
ser industrializado. Na planta
termelétrica, a ideia é chegar
a uma usina com capacidade
de 200 MW, aumentando em
módulos de 50MW em cada
expansão. O mercado europeu
garante a compra de pellets
pelos próximos 20 anos, o que
viabiliza e dá total segurança
ao negócio. A implantação da
indústria terá o financiamento
de fundos de pensão europeus,
principalmente da Alemanha,
que já deram aval para o negócio.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 23 e 24 de fevereiro de 2016
LEIA A NOTÍCIA:
Fraude: Justiça confirma condenação de seis réus no caso do aval falso da CGTEE
A8ª Turma do Tribunal
Regional Federal
da 4ª Região
(TRF4) julgou os recursos
do Ministério Público Federal
(MPF) e de seis réus
condenados por fraudar
documentos e utilizar a
Companhia de Geração
Térmica de Energia Elétrica
(CGTEE) como avalista
de um empréstimo de 159
milhões de euros entre três
FRAUDE
empresas brasileiras e um
banco alemão, em 2004.
A sentença, que condenou
seis réus e absolveu
três, foi proferida pela 1ª
Vara Federal de Porto Alegre,
em maio de 2013. Na
última semana o Tribunal
concluiu o julgamento dos
recursos e publicou o acórdão
no Diário Eletrônico
da Justiça Federal da 4ª
Região.
A decisão do TRF4
deu parcial provimento aos
recursos do MPF, aumentando
as penas dos réus
condenados, e ao recurso
de Erwin Alejandro Jaeger
Karl, era representante de
uma das empresas envolvidas,
absolvendo-o de um dos
crimes, o de corrupção ativa.
As apelações criminais dos
demais réus foram negadas.
As absolvições ocorridas
em primeira instância foram
mantidas pelo tribunal.
Os réus que tiveram
a condenação confirmada em
segunda instância com início
da pena em regime fechado
já devem começar seu cumprimento,
tendo em vista
que, o relator do processo,
juiz federal Nivaldo Brunoni,
convocado no tribunal,
determinou a expedição do
mandado de prisão.
Condenações
Carlos Marcelo Cecin: era diretor técnico e de meio am- biente da CGTEE e foi denunciado por assinar as garantias
para o empréstimo. Ele foi condenado por falsidade ideológica e corrupção passiva à pena de 12 anos, seis meses e
10 dias, em regime inicial fechado;
Alan de Oliveira Barbosa: era presidente da empresa
Hamburgo Energia, tendo participado das negociações. Ele
foi condenado por falsidade ideológica, uso de documento
falso, falsificação de documento público e corrupção ativa
à pena de 12 anos de reclusão, em regime inicial fechado;
Joceles da Silva Moreira: era assessor jurídico da CGTEE
e elaborou pareceres favoráveis ao empréstimo sem autorização do Conselho de Administração. Ele foi condenado
por falsidade ideológica e corrupção passiva à pena 12 anos,
seis meses e 10 dias, em regime inicial fechado;
Luciano Prozillo Júnior: era diretor financeiro da UTE
Winimport e participou do esquema. Ele foi condenado por
uso de documento falso e falsidade ideológica à pena de
três anos e quatro meses, em regime inicial aberto;
Erwin Alejandro Jaeger Karl: era representante da CCC
Machinery no Brasil. Ele decidiu abrir a empresa aqui
para que fosse proprietária das usinas. Para concretizar o
negócio, ele teria ajudado a falsificar a documentação que
forjava o aval da CGTEE. Karl foi condenado por falsificação
de documento público, uso de documento falso,
falsidade ideológica e corrupção ativa. Ele foi o único réu
que teve o recurso parcialmente atendido pelo tribunal,
sendo absolvido do crime de corrupção ativa. A pena será
de 11 anos de reclusão, em regime inicial fechado;
Júlio César Azevedo Magalhães: era um dos donos da
Enerpal, empresa sócia majoritária da Hamburgo. Ele estava
com os documentos falsificados na sede da Elétrica Jacuí
(Eleja) quando houve a apreensão pela Polícia Federal.
Magalhães foi condenado por falsificação de documento
público à pena de três anos, sete meses e seis dias, em
regime inicial aberto;
A absolvição de Filipe Parisotto, Iorque Barbosa
Cardoso e Celso Antônio Barreto do Nascimento foi mantida.
Todos os condenados criminalmente também deverão
pagar multas, que variam entre R$ 3 mil a R$ 45 mil.
ENTENDA O CASO - O esquema foi descoberto em 2007.
As irregularidades eram cometidas desde 2004. O grupo
atuou para possibilitar às empresas UTE Winimport, Hamburgo
Energia e Elétrica Jacuí a obtenção do empréstimo
de 159 milhões de euros. O objetivo era construir sete
usinas de biomassa no Rio Grande do Sul. Para repassar o
dinheiro, o banco alemão KfW exigiu um fiador. O grupo,
então, tentou obter o aval junto à própria CGTEE, mas
o conselho da estatal vetou o pedido baseado na Lei de
Responsabilidade Fiscal, que proíbe estatais de conceder
avais a empresas independentes. Rejeitado o pedido, os
réus seguiram em frente e forjaram os documentos para
conseguir o financiamento. A própria CGTEE denunciou
o esquema às autoridades.
Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 23 e 24 de fevereiro de 2016
LEIA A NOTÍCIA
Nova Usina: Diretores da Ouro Negro comemoram agenda positiva na China
Uma missão da Ouro
Negro Energia S/A à
China encerrou nesta
segunda-feira, 22. O roteiro
de reuniões começou na semana
passada com a visita do
presidente da empresa, Silvio
Marques Dias Neto, e o diretor
de Operações, engenheiro
eletricista Antônio Linhares,
à matriz da SEPCO1, na
cidade de Jinan, capital da
província de Shandong. Na
oportunidade, ficou definido
que a SEPCO1 será sócia e
EPCista (empresa responsável
pela obra) da Usina
Termelétrica Ouro Negro,
empreendimento da ONE
S/A que está projetado para
ser construído em Pedras
Altas.
Os executivos da
companhia gaúcha também
se reuniram com a direção
e a equipe técnica da Hebei
Constraction Corporation
Co, empresa pública da área
de energia, situada na cidade
de Zhin Tza Thuan, e que tem
interesse em expandir seus
negócios na América Latina.
“A Hebei é uma empresa que
atua em parceria com a SEPCO1
em alguns empreendimentos
e demonstra muito
interesse em investir na Ouro
Negro”, ressalta Silvio.
A diretoria da ONE
S/A participou ainda de encontros
com a diretoria da
Power China, empresa com
investimentos em inúmeros
países e também é a holding
do grupo econômico em que
a SEPCO1 é subsidiária, e
representantes do Fundo de
Investimento para a América
Latina e Caribe. “Apresentamos
o projeto e a estruturação
de capital que está
sendo formada entre a ONE
e as empresas chinesas. O
Fundo solicitou informações
econômico-financeiras e irá
financiar parte do empreendimento”,
conta Silvio,
destacando que a rodada de
negociações foi excepcional
e atendeu as expectativas.
“Os próximos passos serão
dados com o objetivo de atender as formalidades legais”,
informa o presidente.
Orçado em mais de R$ 4 bilhões,
o projeto da UTE Ouro
Negro será financiado 80%
com recursos das instituições
financeiras da China. O restante
do valor será pago com
capital próprio das empresas
sócias (SEPCO1, ONE S/A e
Power China). “A Hebei e a
Citic estão em fase de análise
para entrar na composição
societária”, diz Silvio, que é
ex-prefeito de Pedras Altas.
Pela manhã e na tarde desta
segunda-feira, ele e Linhares
cumpriram a última agenda
que estava programada no
país asiático, onde participa- ram de uma reunião com a
diretoria da Citic.
LICENÇA PRÉVIA – No
momento, a Ouro Negro
Energia aguarda a emissão
da Licença Prévia (LP), por
parte do Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Re- cursos Naturais Renováveis
(Ibama), para que o projeto
da termelétrica esteja apto a
disputar o Leilão A-5 2016,
programado para 31 de março deste ano e que prevê a
entrega de energia elétrica a
partir de 2021.
No final de janeiro
deste ano, a empresa pro- moveu audiências públicas
em Pedras Altas, Candiota e
Bagé, para apresentar a essas
comunidades o Estudo de
Impacto Ambiental (EIA) e
o Relatório de Impacto Ambiental
(Rima). Os eventos
foram as últimas exigências
do Ibama para que o empreendimento
consiga a LP.
A nova usina a carvão mineral,
que contará com dois
geradores de 300 megawatts
cada, deverá ser erguida em
Pedras Altas na divisa com
Candiota, numa área de terras
próxima ao Arroio Candiota
e da mina de carvão da
Companhia Riograndense
de Mineração (CRM). A
previsão é que sejam criados
cerca de 4 mil empregos
diretos durante a fase de
implantação do empreendimento
e 500 quando a usina
estiver em funcionamento.
sábado, 20 de fevereiro de 2016
sábado, 13 de fevereiro de 2016
sábado, 6 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
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