quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 24 de dezembro de 2015 a 05 de janeiro de 2016
LEIA A NOTÍCIA
Perdas na região chegam a quase R$12 milhões em 2015
A estagnação da economia
provoca perdas irreparáveis
aos cofres das prefeituras
gaúchas. Segundo levantamento
da Famurs, os
municípios do Rio Grande do
Sul deixaram de receber R$
956 milhões ao longo de
2015. Esta defasagem é provocada
pela queda na arrecadação
estadual e federal,
que afetou os repasses do
Fundo de Participação dos
Municípios (FPM) e reduziu
a receita do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS).
Composto por parte
da arrecadação do Imposto
sobre Produtos Industrializados
(IPI) e do Imposto de
Renda (IR), o FPM é a principal
fonte de receita da maioria
das prefeituras gaúchas.
Conforme projeção do governo
federal, era previsto um
crescimento de 13,8% do Fundo em relação a 2014.
Dessa forma, os municípios
gaúchos seriam contemplados
com um repasse de R$
6,2 bilhões em 2015. No entanto,
as prefeituras receberam
apenas R$ 5,7 bilhões da
União. Um prejuízo de R$ 507
milhões.
Repartido com o governo
do Estado, o ICMS é
outra fonte importante de receita
das prefeituras. Em
2015, contudo, o tributo acumulou
um déficit ainda maior
que o FPM. Os valores projetados
pela Secretaria Estadual
da Fazenda previam um
aumento de 10% na arrecadação
em comparação a 2014,
o que consolidaria uma receita
de R$ 7,1 bilhões para os
municípios em 2015. Porém,
com a retração econômica, as
prefeituras só receberam R$
6,7 bilhões: uma perda de R$
451 milhões.
De acordo com
dados da Área de Receitas
Municipais da Famurs,
as prefeituras gaúchas sofreram, nos últimos
quatro anos, uma
defasagem de R$ 2,6 bilhões
de ICMS e FPM.
“O baixo desempenho da
economia tem prejudicado
a arrecadação de impostos
e isso se reflete
nos repasses para os municípios”,
analisa a assessora
técnica da Federação,
Cinara Ritter, responsável
pelo estudo.
PREJUÍZOS - O município que teve a maior perda
na arrecadação é Porto
Alegre, que deixou de
receber aproximadamente
R$ 70 milhões referente
ao FPM e ao ICMS. Com
esta verba, a prefeitura
poderia ter construído 58
escolas infantis. Em segundo
lugar, está Caxias
do Sul, que acumulou defasagem
de R$ 34 milhões.
O recurso seria suficiente
para construir 12 Unidades
de Pronto Atendimento
(UPAs). Também na região
metropolitana, Canoas é
a terceira cidade gaúcha que
mais perdeu com o déficit nas
receitas. Ao todo, serão R$
33 milhões de prejuízo. A queda
na projeção do FPM e do
ICMS também afeta pequenos
municípios do interior. Em
André da Rocha, localidade
de 1,2 mil habitantes que possui
a menor população do Estado,
serão R$ 471 mil a menos
nas receitas das prefeituras.
Com este valor seria possível
contratar dois médicos
para o município com salário
de R$ 18 mil por mês cada.
NA REGIÃO - Bagé e Pinheiro
Machado, seguido de Candiota
foram os municípios que
mais perderam receitas em
2015. Juntos os seis municípios analisados pelo jornal,
perderam mais de R4 11,7 milhões
(veja no quadro)
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 17 e 18 de dezembro
LEIA A NOTÍCIA:
Ministro garante funcionamento de usinas de Charqueadas e Fase A de Candiota
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, garantiu nesta terça, 15, durante audiência com deputados e lideranças do carvão, a flexibilização da portaria da Aneel, que reduz o reembolso da CDE para quem não atingir metas estipuladas para a geração de energia. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, garantiu nesta terça-feira, 15, a flexibilização da portaria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que reduz o reembolso da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para quem não atingir metas estipuladas para a geração de energia. A proposta mantém o funcionamento da termelétrica de Charqueadas (pertecente a Tractebel Energia) e a renovação das operações da Fase A da Usina de Candiota (pertencente a CGTEE).
"A decisão garante o funcionamento das termelétricas e a manutenção de cerca de quatro mil empregos na região", comemorou o deputado federal Alceu Moreira (PMDB/RS), que participou do encontro junto do senador Paulo Bauer (PSDB/SC) e do presidente da Associação do Carvão Mineral, Fernando Zancan. O anúncio ainda foi informado de pronto pelo ministro ao diretor Reive Barros, da Aneel, que concordou com a iniciativa.
Alceu Moreira argumentou na reunião que o fechamento da operação seria trágico pela perda de empregos e pelo impacto negativo na economia. "A exigência da Aneel é impossível de ser atingida tendo em vista quem em sua origem ela previa a substituição das termelétricas em operação há muitos anos por usinas novas, o que não ocorreu", sentenciou o deputado gaúcho, que já havia solicitado a flexibilização ao ministro em documento encaminhado à pasta no começo do ano.
O ministro Eduardo Braga ainda frisou que a flexibilização das exigências será válida para outros casos, como nas usinas de óleo diesel do Amazonas, que igualmente não atingiram as metas feitas com base em operações novas. O jornal fez contato com a assessoria de comunicação da CGTEE - proprietária da Usina de Candiota, porém até o fechamento desta edição não houve retorno com uma posição da direção da empresa sobre o assunto
ENTENDA MAIS - A CDE foi criada em 2002. Gerenciada pela Eletrobrás, inicialmente objetivava promover o desenvolvimento energético dos estados, a universalização dos serviços de energia elétrica, descontos dos consumidores de baixa renda e promover a competitividade da energia produzida através de fontes eólicas, PCHs, biomassa, gás natural e carvão mineral.
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 15 e 16 de dezembro de 2015
LEIA A NOTÍCIA:
PT oficializa Adriano dos Santos como pré-candidato a prefeito
Com o plenário da Câmara de Vereadores lotado, o partido que governa Candiota há dois mandatos oficializou a decisão
Conforme já se sabia
nos meios políticos candiotenses,
um a um dos nomes
que se propuseram a serem
pré-candidatos a prefeito
pelo Partido dos Trabalhadores
(PT) para suceder Luiz
Carlos Folador a partir de 1º
de janeiro de 2017, foram
usando a tribuna da câmara
de vereadores no final da
manhã do último sábado, 12,
para declararem apoio ao atual
secretário de Educação do
município, Adriano dos Santos.
A informação já havia
sido antecipada pelo Tribuna
do Pampa há cerca de
duas semanas e foi agora oficializada.
Além da vereadora
Giselma Pereira, do secretário de Obras Artemio Parcianello
e do professor João
Roberto da Silva, também se
pronunciaram o vereador
Valmir Cougo e Oxcilei Quadros,
que já haviam retirado
seus nomes anteriormente. O
ex-vereador Juliano Corrêa,
que também era pré-candidato,
foi o único dos pré-candidatos,
que não participou
da plenária municipal que
decidiu o rumo do partido em
2016.
Acompanhado da família,
Adriano agradeceu a confiança e disse que este
processo de unidade do partido
em torno de um único
nome vem sendo debatido há
um ano e meio e, conforme
ele, não é fruto de uma decisão
apressada e sem critérios.
Na avaliação do pré-candidato,
o partido demonstrou
maturidade ao longo de todo
o debate. "Entendemos que
o projeto é muito maior que
o nome de uma pessoa, que
apenas vai ser o porta-voz
desse processo. Hoje sou
mais um guerreiro de nossa
militância. Iremos de casa em
casa, quantas vezes for preciso,
em cada canto deste município para mostrarmos a
necessidade de darmos continuidade
ao projeto de mudanças
que implantamos ao
longo dos últimos anos em
Candiota", disse.
Adriano afirmou ainda
que é fundamental para a
continuidade do projeto que
os partidos que hoje dão sustentação
ao governo Folador
se mantenham também unidos
para que, de acordo com
ele, as conquistas da população
da mesma forma se
mantenham. "Nossa aliança,
além da comunidade, é com
os partidos da nossa base",
assinalou.
PREFEITO ANIMADO - O
prefeito demonstrou satisfação com a escolha do pré-
candidato do partido para lhe suceder. Folador afirmou
que não tinha dúvidas que a
decisão tinha sido a mais
acertada. Ele chamou a atenção para as características do
pré-candidato, dizendo que
Adriano é um homem responsável
e que possui o dom
de ouvir antes de tomar decisões.
O prefeito repetiu que
acreditava que um possível
governo com Adriano a frente
seria melhor que os dele.
"Tenho o dever de entregar
este município em mãos boas.
Vou fazer campanha no ano
que vem três vezes mais do
que fiz para mim", prometeu.
QUEM É ADRIANO - Adriano
Castro dos Santos tem 41
anos recém feitos, se criou
em Candiota, mais especificamente
na Vila Operária,
onde seus pais Hemetério
(aposentado da CGTEE) e
Eloni dos Santos moraram
por mais de 30 anos. Sempre,
assim como a família, teve
forte ligação com o tradicionalismo.
Formado em Direito
pela Universidade da Região
da Campanha (Urcamp), ele
casado é com Adriana Langort,
que está grávida da sua
primeira filha (Luísa), que
deve nascer agora no mês de
janeiro.
Politicamente, Adriano
já concorreu duas vezes
a vereador pelo PT. Nos dois
governos de Folador já coordenou
o Setor de Regularização
Fundiária, foi chefe
de Gabinete e atualmente é
secretário de Educação.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 08 e 09 de dezembro de 2015
LEIA A NOTÍCIA
Candiota pode ter investimento de 250 milhões de dólares
O prefeito de Candiota Luiz Carlos Folador confirmou com exclusividade ao TP, que em breve o municí- pio poderá receber um investimento de cerca de 250 milhões de dólares, algo em torno de R$ 940 milhões. O prefeito candiotense esteve reunido na última semana sede da Federação das Associações dos Municípios do RS (Famurs), a qual preside, em Porto Alegre, com o diretor da empresa capixaba Vamtec, o engenheiro José Paulo Milan Amaro. Conforme Folador, a empresa mandou realizar testes com 100 quilos do carvão de Candiota nos Estados Unidos para fins de geseificação e os resultados foram muito satisfatórios. O prefeito contou que o desempenho do carvão candiotense durante os testes foram 10% superiores em termos de poder calorífico que os carvões americanos e chineses.
O projeto de implantar uma planta em Candiota prevê a partir do syngas (gás do carvão mineral) a geração de energia elétrica, a produção de metanol, enxofre e fertilizantes. "Não há ainda uma previsão para que aconteça a implantação, mas o importante é que os testes foram mais que animadores e a empresa está entusiasmada com isso", disse Folador. Atualmente esta tecnologia de extração de gás do carvão que será utilizada pela Vamtec em Candiota está sendo desenvolvida também numa planta na China. "Ela permite que o valor do investimento das plantas industriais sejam menores. Também o projeto prevê um ciclo combinado com biomassa", adiantou Folador.
A EMPRESA - Fundada na década de 1980, a Vamtec atua no desenvolvimento, produção e comercialização de materiais e serviços para a siderurgia, metalurgia, vidros e fundições, além de contar com frota especializada em transporte pressurizado e a granel. Atualmente a empresa possui três plantas industriais, localizadas estrategicamente em Minas Gerais, Espírito Santo, e Bahia, além de duas unidades de negócios situadas na Venezuela e Peru.
Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 08 e 09 de dezembro de 2015
LEIA A NOTÍCIA
MST retoma acampamento em área que agora pertence ao Incra
Cerca de 100 famílias
ligadas ao Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem
Terra (MST) retomaram acampamento
em frente a porteira
da antiga fazenda Nossa Senhora
Aparecida, em Hulha
Negra, no início da manhã
desta segunda-feira, 7.
A área da fazenda,
que possui 443 hectares, pertencia
à União e foi repassada
para o Instituto de Colonização
e Reforma Agrária
(Incra/RS) no último mês de
novembro, por meio de portaria
publicada no Diário Oficial
da União (DOU), para o
assentamento de famílias
acampadas no Estado.
De acordo com Ildo
Pereira, da coordenação estadual
do MST, as famílias
são oriundas dos municípios
de Candiota e Santana
do Livramento. "Nossa
ação representa a retomada
da luta pela terra na região
da Campanha e o enfrentamento
de um conservadorismo
muito grande
que existe regionalmente em
torno das nossas bandeiras.
Agora, já queremos começar
a produção de alimentos
saudáveis", explica.
Na primeira quinzena
de novembro, cerca de 15 integrantes do MST já haviam
montado acampamento no
local, mas deixaram a área
após ruralistas e fazendeiros
terem feito uma espécie de
ação de despejo. Os sem terra
reclamaram que foram expulsos
à força do local por
pessoas fortemente armadas.
As lideranças ruralistas negaram
a acusação.
POSIÇÃO DO INCRA - O
Incra/RS, através da assessoria
de imprensa, reafirmou
o que havia dito há poucos
dias, quando a portaria de
transferência da área para o
órgão foi publicada no dia 19 de novembro, no Diário Oficial
da União (DOU). Conforme
o Incra, a área deve se
transformar em breve no 25º
assentamento do município
de Hulha Negra. "Com a publicação
da portaria da Secretaria
de Patrimônio da
União (SPU), o Incra/RS vai
realizar um estudo técnico
para aferir a capacidade de
assentamento do imóvel, determinando
o número de famílias
que a área poderá receber,
bem como, cadastrar
os atuais ocupantes e arrendatários
(aqueles que manifestarem
vontade e se adequarem
ao perfil de beneficiário da reforma agrária poderão
ser assentados). A sele-
ção de famílias será feita mediante
edital público e critérios estabelecidos na Norma
de Execução nº 45 do Incra".
Em relação específica
ao acampamento montado na
manhã desta segunda-feira,
7, a assessoria afirmou que
ela não foi autorizada pela
regional do Instituto.
AÇÕES JUDICIAIS - Em consulta
ao portal do Tribunal
de Justiça do RS, verifica-se
que a área é reivindicada por
Rosa Alice de Almeida Sales,
que atualmente está sobre as
terras. Ela entrou com ação
judicial pedindo usucapião
do imóvel, que já pertenceu
no passado a Volme Lemos
(o Brito), que foi preso e condenado
judicialmente em
1997 por crime contra o sistema
financeiro (agiotagem),
sendo que já cumpriu a pena
e todos os seus bens na época
foram repassados para a
tutela da União, entre elas a
fazenda em questão. O processo
de usucapião movido
por Rosa Sales tramita na 2ª
Vara Cível de Bagé.
Também, antes das
terras serem oficialmente
transferidas para o Incra/RS,
Rosa Alice entrou com ação
pedindo liminar contra novas
possíveis ocupações do
MST. Na ocasião, o juiz também
da 2ª Vara Cível de
Bagé, concedeu a liminar,
'determinando que o MST se
abstenha de invadir a propriedade
indicada na inicial, restando
fixada multa diária para
caso de descumprimento da
determinação judicial no valor
de R$ 10 mil'.
Durante o dia, membros
da Frente Parlamentar
Intermunicipal de Proteção à
Propriedade Privada, liderada
pelo presidente da câmara
de Bagé, Divaldo Lara
(PTB) estiveram no local
também.
BRIGADA MILITAR - Conforme
o comandante do 4º
Grupamento de Polícia Montada
de Hulha Negra, sargento
Claudinei Mesquista, a
Brigada Militar está realizando
o monitoramento do local,
mantendo a ordem e a
segurança tanto na área externa
da fazenda (onde está
o acampamento do MST)
como internamente.
O sargento disse que
duas viaturas, uma de Hulha
e outra do Pelotão de
Operações Especiais (POE)
estão de forma permanente
e também há reforços de
prontidão caso haja necessidade.
Também a BM não
está permitindo que novos
integrantes do MST possam
chegar ao local do acampamento.
Os ruralistas não haviam
feito movimentação até
o fim da tarde desta segunda-feira.
"Neste momento
não há qualquer possibilidade
de confronto ou ato violento",
disse o sargento ao
TP, por volta das 17h desta
segunda.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
sábado, 5 de dezembro de 2015
Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 05 a 07 de dezembro de 2015
LEIA A NOTÍCIA
Diretor da Aneel informa que Usina de Charqueadas continuará operando
O deputado federal Afonso Hamm (PP-RS), que é vice-presidente da Frente Parlamentar do Carvão Mineral, participou de reunião, nesta quinta-feira, com o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Reive dos Santos. Em pauta, o pedido de prorrogação da Resolução Normativa número 500, datada em 17 de julho de 2012, da Aneel, que estabelece os procedimentos para reembolso do custo de combustíveis de empreendimento que utilize carvão mineral nacional, por intermé- dio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), a qual impacta na operação da Usina Termelétrica de Charqueadas (UTCH).
A UTCH, que pertencente à Tractebel Energia, está em atividade desde janeiro de 1962 e com as determinações da resolução poderia encerrar as atividades no final deste ano. Em vista disso, Hamm informa que foi reivindicada a prorrogação da portaria, dando assim, condições para que a região e a empresa encontrem uma solução para o impasse.
ALTERNATIVAS - Na oportunidade, o diretor da Aneel, garantiu que a usina não será fechada e que os estudos para nova portaria serão tratados nos próximos dias. A decisão contentou os participantes, uma vez que a continuidade da operação da Usina de Charqueadas, contribuirá na geração de energia, além disso, conforme Hamm, seguirá gerando mais de dois mil empregos na região carbonífera do Rio Grande do Sul.
Além disso, Afonso Hamm sugeriu que seja assinado um termo de compromisso entre a Tractbel e Copelmi, no sentido de viabilizar a modernização da usina e a construção de nova usina com a inserção no leilão de energia A-3. Ainda, propôs a realização de audiência pública na região carbonífera para tratar do assunto e assim, levar tranquilidade a milhares de famílias que dependem da energia produzida pela usina, assim como, dos empregos gerados na região.
Também estavam presentes o presidente da Frente, senador Paulo Bauer; deputados Geovani Cherini (PDT) e Dionilso Marcon (PT), ex-deputado Ronaldo Zulke, o senador Dalírio Beber; o secretário adjunto de Minas e Energia do RS, Arthur Lemos; o prefeito de Charqueadas, Davi Gilmar; o prefeito de Arroio dos Ratos, José Carlos Azeredo; representante da Nova Central do Rio Grande do Sul, Maria de Freitas; César e Roberto Faria, da Copelmi Mineração Ltda.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 26 e 27 de novembro de 2015
LEIA A NOTÍCIA:
Aulas inaugurais são realizadas em Candiota e Bagé
O programa, que vai para sua terceira etapa, forma jovens também de Hulha Negra
Nesta edição, mais 90
jovens, sendo 24 de Bagé,
seis de Hulha Negra e outros
30 de Candiota, foram beneficiados
com o Programa Jovem
Aprendiz, que é fruto de
uma parceria financiada pela
Companhia de Geração Térmica
de Energia Elétrica (CGTEE)
e executada pela Escola
Técnica Mesquita, com
apoio das prefeituras municipais
dos três municípios.
Nesta terça-feira, 24,
foram realizadas as aulas
inaugurais das novas turmas.
A turma com alunos de Bagé
e Hulha Negra teve o evento
no salão nobre da prefeitura
bageense pela manhã. Já a
turma de Candiota, teve a
aula inaugural no período da
tarde, no Centro Cultural
Candiora I, na Vila Residencial.
O curso de Auxiliar de
Manutenção em Caldeiraria
tem duração de 11 meses, dividido
em duas etapas de 500 horas cada. O módulo teórico
em Bagé acontece na escola
Frei Plácido e em Candiota
no Centro Cultural. Já o
módulo de prática supervisionada
será ministrado Usina
de Candiota para ambas as
turmas. Nesta oportunidade,
entre Bagé e Hulha Negra,
271 jovens se inscreveram e
em Candiota foram 118.
O novo diretor presidente
da CGTEE, Francisco
Romário Wojcick, assim
como os diretores de Operação,
Rubem Abraão, e Administrativo,
Sandro Boka,
prestigiaram os eventos.
Francisco Romário, que é
engenheiro eletricista de formação,
se dirigiu aos alunos
com uma mensagem de otimismo,
dizendo que também
iniciou sua carreira profissional
no ensino técnico.
"Hoje abre-se um novo horizonte,
pois é por meio da
educação e da família que
nos impulsionamos. A formação
de vocês também é
uma janela que se abre para
o Brasil, que está precisando
cada vez mais de profissionais
qualificados para o
mercado de trabalho. Aproveitem
bem esta oportunidade,
porque o estudo é a garantia
de futuro", destacou.
Para o prefeito de
Bagé Dudu Colombo, oferecer
qualificação gratuita para
os jovens representa que
eles terão igualdade com
aqueles que tem condições
financeiras para a disputa no
mercado de trabalho. "No
mundo de hoje, a qualifica-
ção de mão de obra é fundamental
e toda a formação é
um diferencial entre os concorrentes.
Quem está preparado
conquista as oportunidades",
disse.
O prefeito de Hulha
Negra, Erone Londero, afirmou
que quando assumiu o
governo em 2013 não havia
nenhuma vaga prevista no programa para a comunidade
local e agora estão sendo
ofertadas seis vagas para o
município. "Conversei com o
presidente da CGTEE e solicitei,
no mínimo, 10 vagas
para o ano que vem e ele me
garantiu que vai ter", informou
Erone, que considera o
programa muito interessante,
pois, além do aprendizado,
os alunos têm carteira de
trabalho assinada, ganham
meio salário mínimo regional
e contam com transporte da
sede do município até o local
das aulas em Bagé.
O prefeito candiotense
Luiz Carlos Folador fez
questão de agradecer a CGTEE
pela parceria. Fazendo
um discurso afirmativo, Folador
salientou que o seu
governo tem como característica
o investimento na
educação e na formação profissional
e esta era mais uma
iniciativa. "Vocês podem
contar a qualquer hora com
este prefeito. Sem dúvidas
esta é uma grande oportunidade
de qualificação", salientou
ele, ao se dirigir aos
alunos.
Em Candiota, o depoimento
emocionado da aluna
Lisiane Soares, fez a plateia
refletir sobre a importância
da qualificação. "Passei
fome com meus irmãos e não
quero isso para os meus dois
filhos. Estou muito feliz em
estar aqui, pois assim como
eu, tem muita gente que precisa
de uma oportunidade
como essa", alertou.
O gerente administrativo
da RVT, Sérgio Marques,
deu um exemplo prático
da importância do Jovem
Aprendiz, pois, segundo
ele, a empresa possui em seu
quadro em Candiota, 10 exalunos
do programa, que
trabalham na manutenção
da Usina de Candiota. "Estamos
aqui para dar todo o
apoio necessário porque
acreditamos nesta iniciativa",
afirmou.
O secretário de Educação
de Candiota, Adriano
dos Santos, frisou que educação
nunca é tardia. "Ela
sempre é bem-vinda a qualquer
tempo e o aprendizado
é para o resto da vida", enfatizou.
Por sua vez, a secretária
de Ação Social de Candiota,
Rejane Bom, falou da
dificuldade em selecionar os
jovens, lembrando que há
uma atenção especial para a
equidade de gênero. "A participação
das mulheres em
Candiota tem sido efetiva",
chamou atenção.
Já o representante e
instrutor da escola Mesquita,
Vagner Moura, deixou
uma mensagem e um alerta
aos alunos. "Estamos iniciando
uma caminhada de 11
meses neste primeiro momento
e ela é alicerçada nos
valores do comprometimento
e da solidariedade. Sem
eles não teremos sucesso",
disse.
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
sábado, 21 de novembro de 2015
Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 21 a 23 de novembro de 2015
LEIA A NOTÍCIA
Lideranças debatem um plano para o desenvolvimento regional
Após oito meses de encontros mensais, grupo coordenado pelo Sebrae, apresentou publicamente
os quatro eixos para alavancar o desenvolvimento da região
O programa Lideran-
ça para o Desenvolvimento
Regional (LIDER), proposto
pelo Serviço Brasileiro de
Apoio a Micros e Pequenas
Empresas (Sebrae), chegou
num momento importante na
tarde desta quinta-feira, 19.
O evento, que reuniu
no salão de atos do Parque
da Rural em Bagé, quem sabe
as mais importantes autoridades
e lideranças de toda a
região da Campanha, foi para
apresentar publicamente o
resultado de oito meses de
trabalho, quando um seleto
grupo formulou uma plataforma
mínima para o debate
e encaminhamento de ações
para o desenvolvimento regional.
Segundo os organizadores,
após os oito encontros,
foram definidos quatro
eixos estratégicos mirando o
ano de 2035: agronegócio,
energia, turismo e educação
(ver quadro). Conforme o superintendente
do Sebrae no
Rio Grande do Sul, Derly Fialho,
"a missão do debate é
promover o desenvolvimento
da região através da integração
dos municípios da
região neste quatro eixos".
Também, o processo tem
como ousada visão, a de
transformar a região na melhor
do Brasil em termos de
qualidade de vida, com foco
no desenvolvimento sustentável.
Para o prefeito de
Candiota e presidente da Famurs,
Luiz Carlos Folador -
que participou ativamente
dos debates durante os oito meses, esse processo é por
demais oportuno, pois, segundo
ele, o desenvolvimento
passa por planejamento e
por saber que se quer. "Temos
um enorme potencial e
precisamos colocar isso em
prática com organização e
também com a união de toda
a região em torno de objetivos
comuns, como estes que
definimos", assinala. Folador
irá em breve conhecer uma
experiência semelhante desse
processo em Minas Gerais
e que já possui resultados
práticos bastante significativos.
O prefeito de Hulha
Negra, Erone Londero, que
coordenou o grupo que debate
o eixo de energia, da
mesma forma destacou a importância
do debate, enfatizando a geração de energia,
principalmente a térmica a
carvão e a eólica, como fatores
de desenvolvimento para
a região. "Já identificamos
este potencial e a região pode
se transformar no maior polo
de produção de energia do
Brasil", acredita, lembrando
que o grupo se encontra já
no próximo dia 27.
Para o presidente do
Sindicato Rural de Pinheiro
Machado, Rossano Lazarotto,
que também participou
dos oito meses de debates,
o grande desafio agora é tirar
este planejamento do papel.
Entusiasta do desenvolvimento
regional, Rossano
avalia de forma muito positiva
a iniciativa. "Conseguimos
reunir num mesmo lugar
diferentes opiniões e formas
de ver o desenvolvimento. E
o mais importante que identificamos convergências entre
nós", frisou o dirigente
sindical.
De acordo com o consultor
de Desenvolvimento
Organizacional do Sebrae,
Inocêncio Magela de Oliveira,
a formulação do plano de
ação para o desenvolvimento
regional continua a partir
de agora. "Nos reuniremos a
cada 90 dias para a realização
de um monitoramento do desenvolvimento
do plano.
Esta apresentação para os
convidados será de extrema
importância", enfatizou.
Ao fim, os participantes
celebraram o sucesso da
iniciativa com um coquetel.
EIXOS ESTRATÉGICOS
AGRONEGÓCIO: Organização das cadeias produtivas - Produção e tecnologia - Infraestrutura e logística.
TURISMO: Estruturar o turismo na região da Campanha - Qualificar a estrutura turística da região - Promover e apoiar a comercialização dos produtos e definir os roteiros regionais.
EDUCAÇÃO: Creche para todas as crianças - Educação básica empreendedora - Ensino técnico para fortalecer a região - Ensino superior para o desenvolvimento.
ENERGIA: Criação do comitê regional de energias.
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 19 e 20 de novembro de 2015
LEIA A NOTÍCIA:
Nidera começa preparar área para instalação de central de grãos
A Nidera Sementes
Genética Avançada iniciou
na manhã desta quarta-feira,
18, o processo destoca e limpeza da área onde pretende
instalar uma central de recebimento
de grãos, bem como,
um depósito de fertilizantes.
A Nidera comprou
em agosto deste ano uma
área de 22 hectares, privilegiadamente
localizada noKM 164 da BR-293. A empresa,
de origem holandesa e
recentemente adquirida pelo
grupo chinês Cofco, instalará
no local uma unidade de
recepção com capacidade
para 42 mil toneladas ou 700
mil sacos de grãos. Serão investidos
cerca de R$ 17 milhões
na área. Do total de 22
hectares, segundo informa-
ções da multinacional, cerca
de 10 serão usados neste
primeiro momento e estes
que estão recebendo a operação
para depois ser iniciada
a terraplenagem e construção
dos silos.
Durante a construção
da unidade deverão ser gerados
cerca de 120 empregos
diretos e na operação em torno
de 25. Conforme o Departamento
Municipal de Meio
Ambiente, que autorizou a
ação na área, o local era de
reflorestamento de eucaliptos,
que já foram colhidos.
Neste momento, segundo
informa o prefeito
Erone Londero, que acompanhou
os primeiros movimentos
na área, a empresa
apenas aguarda a liberação
das licenças ambientais prévia (LP) e de instalação (LI),
que são de competência do
próprio município, através
do Departamento Ambiental,
para assim iniciar a obra
em si. "A nossa equipe já
está analisando toda a documentação
e em estando
tudo certo, como até agora
está, a LP e LI serão expedidas
em seguida, podendo a
Nidera iniciar as obras", assinalou
o prefeito.
O coordenador de
projetos da Nidera no Rio
Grande do Sul, Vinícius Henriques
- que também acompanhou
os primeiros movimentos
na área -, disse que o
governo municipal de Hulha
Negra tem sido um grande
parceiro do empreendimento,
não medindo esforços para
que a unidade fosse de fato
no município. "O prefeito
Erone e sua equipe tem dado
mil por cento de apoio", afirmou
o executivo.
Henriques reafirmou
que assim que as duas licenças
estiverem expedidas,
as obras começam. Ele acredita
que mais tardar em fevereiro
de 2016 tudo estará
já acontecendo. A estimativa
é que num prazo de 12
anos o empreendimento seja
inaugurado. Atualmente já
está construindo duas unidades
idênticas a de Hulha
Negra no RS - uma em Arroio
Grande e outra em Palmeira
das Missões.
SAIBA MAIS - No Rio Grande
do Sul, somente em 2015,
a empresa exportou mais de
dois milhões de toneladas
de grãos, ficando entre as
três principais exportadoras
gaúchas. Além de Hulha
Negra, a multinacional irá
construir outras duas unidades,
sendo uma em Arroio
Grande e outra em Palmeira
das Missões. Também irá
construir um terminal hidroviário
em Canoas. Os investimentos
totais chegam a 45
milhões de dólares, cerca de
R$ 157 milhões. Em Hulha
Negra, o investimento será
5 milhões de dólares. Atualmente,
a Nidera opera cerca
de 23% de toda a soja embarcada
no porto de Rio
Grande. No Brasil, a empresa
possui unidades de recebimento
nos estados do Paraná
e do Mato Grosso.
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
sábado, 14 de novembro de 2015
Tribuna do Pampa (Candiota) - 14 a 16 de novembro de 2015
LEIA A NOTÍCIA
Projeto Serra dos Ventos pode dobrar arrecadação de ICMS de Hulha Negra
O prefeito Erone Londero
(PT) é um entusiasta da
energia eólica como fator de
desenvolvimento para Hulha
Negra. No início desta semana,
o prefeito hulhanegrense
ratificou seu entusiasmo
quando participou na Assembleia
Legislativa, em Porto
Alegre, de um encontro
promovido pelo gabinete do
deputado Zé Nunes (PT),
onde a empresa DGE Soluções Renováveis apresentou
o projeto Complexo Eólico
Serra dos Ventos. “Hulha
Negra não será mais a mesma
depois desse projeto”,
acredita Erone.
O PROJETO - O Complexo
Eólico Serra dos Ventos começou
a ser gestado em 2011.
Ele será instalado entre os
municípios de Hulha Negra,
Bagé e Candiota, numa área
de atuação com aproximadamente
20 mil hectares e contratação
de cerca de 15 proprietários
rurais. Quando
pronto, pretende gerar
400MW/hora, quando
terá 400 torres
eólicas instaladas.
Destas, segundo o
prefeito Erone, 300
serão em terras de Hulha
Negra. “Já fiz os cálculos e
isso significaria para o município
dobrar sua arrecadação
em Imposto sobre Circulação
de Mercadorias e Serviços
(ICMS), sem falar em emprego
e renda. São, em dinheiro
de hoje, R$ 1 milhão a mais
por mês nos cofres do município”,
assinalou o prefeito.
Neste momento, segundo
Guilherme Sary, representante
da empresa que
apresentou o projeto na
reunião da AL, já foi solicitado
o licenciamento
ambiental prévio (LP), já tendo sido contratados 10 mil
hectares e os outros 10 mil
em fase de contratação.
Ainda conforme Sary,
o projeto possui medições
de vento com duas torres
anemométricas, sendo uma
com três anos e meio e outra
com dois anos, alcançados
altos índices de aproveitamento.
"Também o arrendamento
e regularização fundi-
ária estão em andamento; os
estudos de layout das turbinas
eólicas em andamento e
os estudos ambientais finalizados
para solicitação da
LP", pontuou.
Ainda ele frisou que
o parque eólico Serra dos
Ventos não teria qualquer
problema de escoamento da
energia, pois conforme Nota
Técnica do Operador Nacional
do Sistema (ONS) para o
2º leilão de energia de 2015, a
Subestação (SE) Candiota 2
(230kV) tem margem de
1.050MW de conexão.
E falando em leilão, a
empresa acredita que o projeto
tenha condições de participar
de um certame já em
2017.
A EMPRESA - A DGE é uma
empresa gaúcha, com sede
em Porto Alegre e é voltada
para a prestação de serviços
de engenharia, consultoria e
assessoria técnica, que atua
na estruturação de empreendimentos
de energia.
A experiência de mais
de 30 anos no setor, permite
à empresa oferecer soluções
integradas, como é o Serra
dos Ventos. Trabalhando
com as fontes eólica, solar,
hidráulica e térmica, a DGE
elabora projetos de geração
de energia elétrica complementar
e de reduzido impacto
ambiental.
Em termos de energia
eólica, a DGE possui 181MW
vencedores em leilão de energia,
932MW negociados com
investidores, 108MW aptos
para leilão de energia,
1.692MW em desenvolvimento
e 1.050MW em prospecção, num total de 3.963MW.
Tribuna do Pampa (Candiota) - 14 a 16 de novembro de 2015
LEIA A NOTÍCIA:
Projeto é apresentado durante a 4ª Feira do Polo Naval
O terceiro painel no
Congresso Sul Energia, na 4º
Feira do Polo Naval, realizado
em Rio Grande, debateu
os futuros projetos de energia
da região sul. Intitulado
"Novo Projetos que vão Impactar
a Geração de Energia
no RS", o painel teve a apresentação
do projeto da Usina
Termelétrica Ouro Negro,
que foi realizada pelo ex-prefeito
de Pedras Altas e diretor-presidente
da empresa
Ouro Negro Energia S/A. O
painel ainda contou com os
palestrantes Fabio Vicenzi,
representando o Grupo Ital
Puffand Power no Brasil, e o
engenheiro André Castro,
representando a empresa
Bolognesi.
Para iniciar o momento,
Fabio Vicenzi apresentou
o andamento das instalações
de Painéis Solares Fotovoltaicos
em Rio Grande, um
importante empreendimento
para o município. Intitulada
Rio Grande Green Energy
(RGGE), fábricas semelhantes
estão presentes na Itália,
França, Holanda e Alemanha.
De acordo com Vicenzi, existem
algumas particularidades
pouco conhecidas,
como as barreiras tarifárias e
não-tarifárias que estão sendo
enfrentadas devido o material
totalmente importado.
André Castro também
apresentou um futuro
projeto para Rio Grande. Em
2019 a empresa Bolognesi
pretende instalar uma termoelétrica,
que terá conexão
com a subestação do Povo
Novo. Após vencer um leilão
no ano passado será um
ancora para o terminal de regaseificação
e será responsável
pelo suprimento de gás
natural de cada Usina Termoelétrica.
"Nossa ideia é desenvolver
o mercado de gás
não apenas em Rio Grande,
mas no Estado", afirma André.
Considerada no Congresso
como um diferencial
para o Estado, a Usina Ouro
Negro irá trabalhar com calcário
calcitico e/ou dolomítico
regional. De acordo com
Silvio Marques, em 2021, a
cidade de Pedras Altas terá
uma importante energia sustentável
no mercado com a
utilização de carvão mineral.
De acordo com ele, a implantação
representa um importante
investimento para aumentar
a segurança energética do Rio Grande do Sul.
Além dos benefícios ao meio
ambiente, a Usina também
pretende gerar emprego.
"Nós queremos que a população
seja beneficiada com
este negócio", salientou Sílvio,
lembrando que neste
momento a empresa corre
para se habilitar em tempo de
participar do leilão de energia
A-5 marcado para fevereiro
do ano que vem. O projeto
já está inscrito.
POSITIVO - Apesar de ser
uma novidade, o Congresso
Sul Energia justificou a sua
importância na programação
da 4ª Feira do Polo Naval.
Desde o primeiro dia os painéis
foram apresentados e
debatidos temas importantes
para o setor de energia, como
os desafios da energia eólica,
os novos projetos que
estão se instalando na região
e também as políticas públicas
do Rio Grande do Sul no
contexto da energia.
No último painel, realizado
na quinta-feira, 12, o
Congresso debateu a relação
entre polícias públicas e
energia. Intitulado "Políticas
Públicas do Rio Grande do
Sul no contexto da energia",
o diretor-presidente da Companhia
Estadual de Energia
Elétrica (CEEE), Paulo de Tarso,
contextualizou e defendeu
a importância da Companhia
para o município,
abordando ainda as dificuldades
enfrentadas pela instituição atualmente e os esforços
nesses oito meses à
frente da empresa para reverter
a situação. "Ontem fechamos
um grande desafio que
trazia a todos nós uma incerteza,
pois estávamos desde
julho do ano passado com a
concessão da CEEE não renovada",
contou.
O secretário de Minas
e Energia do Estado, Lucas
Redecker, também palestrou
no painel após visitar a
feira e conversar com expositores.
Redecker ressaltou
que mesmo em tempos de
crise é necessário se debater
e pensar o futuro. "A Feira
do Polo Naval busca soluções sem perder o seu foco",
afirmou.
FEIRA - Após três dias de
palestras, painéis, negociações, debates e exposição, a
4ª Feira do Polo Naval, encerrou
as suas atividades
nesta quinta-feira, 12, com
um balanço positivo. Foram
11,2 mil visitantes na área de
estandes e eventos paralelos
e 160 palestrantes. Realizada,
neste ano, no recém
inaugurado Partage Shopping
Rio Grande, a feira repetiu
fórmulas de sucesso
das edições anteriores,
como a Rodada de Negócios
do SEBRAE/RS, e apostou
no Congresso Sul Energia,
focando em um setor que
promete investimentos bilionários
na região sul nos próximos anos.
Para o coordenador
da Feira do Polo Naval, Fernando
Estima, o balanço é
positivo frente às condições
atuais. "O importante é verificar
o volume de palestrantes
e as instituições envolvidas,
essa soma de eventos.
Nós reconhecemos o momento
difícil, mas é por esse
motivo que precisamos estar
juntos. A feira não pode
escolher ano bom ou ruim,
disse.
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 12 e 13 de novembro de 2015
LEIA A NOTÍCIA
CGTEE já tem novo presidente
Depois de um bom
período de especulações e
negociações políticas de
quem seria o nome a ocupar o
lugar de Sereno Chaise, tomou
posse como novo presidente
da Eletrobras CGTEE,
o engenheiro eletricista Francisco
Romário Wojcicki. O ato
foi nesta terça-feira, 10, na
sede da estatal federal, em
Porto Alegre. Vindo do Ministério
de Minas e Energia
(MME), como dito, ele substitui
Sereno Chaise, que ingressou
na empresa em 2003,
como diretor Financeiro, e
desde 2006 exercia o cargo de
presidente. Sereno, que pediu
para sair em função da idade
(87 anos) e também problemas
de saúde, ao se despedir
agradeceu o esforço realizado
continuamente pelo corpo
funcional, desejando a todos
"um bom futuro".
O novo presidente
destacou que "toda a confiança
em mim depositada vem
acompanhada, na mesma medida,
de responsabilidades e
desafios. Assim, gostaria de
frisar que tenho total consciência do alto preço que se
paga pelo exercício de função
tão relevante, função esta que
contará com todo o meu empenho,
comprometimento e
dedicação em prol da CGTEE,
de uma gestão eficiente, sustentável,
focada em resultados
e principalmente focada
em prol do reconhecimento e
defesa do seu quadro de colaboradores".
DEFESA DO CARVÃO - Segundo
Romário, a sua indicação
renova e aumenta seu
empenho em assegurar ambiente
propício a recuperação
financeira da empresa, em assegurar
ações em defesa do
carvão mineral, recurso considerado
importante para o
Estado e para o País. Na sua
opinião, assegurar novos investimentos,
participações
em leilões futuros, expansão
da empresa e ampliação do
parque gerador, com estratégia, regras claras e efetivas,
são fundamentais.
Para ele é certo afirmar
que o atual modelo do
setor elétrico foi exitoso.
“Assegurou, além de mecanismos
confiáveis e efetivos
para contratação da energia
necessária para atender o
crescimento da demanda no
País, a redução dos riscos de
investimentos em energia,
em geral intensivos em capital
e de longo prazo. Este
mesmo modelo consolidou o
planejamento energético setorial.
Porém, como tudo que
é dinâmico, atualmente, requer
aprimoramentos que venham
assegurar respostas
efetivas às questões que surgiram
ao longo dos últimos
anos ou que resultaram de
sua própria aplicação. Neste
sentido, tanto o modelo
quanto o planejamento devem
passar por adequações
e aprimoramentos", ressaltou
em comunicado aos trabalhadores.
Romário frisa que
neste cenário a geração termelétrica
terá relevante destaque
para o fortalecimento
da segurança do Sistema Interligado
Nacional. "É neste
cenário favorável que surgirão
novas oportunidades de
expansão do nosso parque
gerador e para uma maior participação
do carvão na geração de base do Setor Elétrico
Nacional, principalmente
ao lembrarmos que o aproveitamento
do potencial hidráulico
existente no Brasil
tende, nos próximos anos, ao
seu limite", completa.
NOVA FASE - Para o novo
presidente, muitas boas
oportunidades virão. "Acredito
em uma nova e promissora
fase para a geração de
energia por centrais termelétricas a carvão, implementados
os devidos requisitos
técnicos que garantam a harmonia,
o atendimento às
condicionantes ambientais
envolvidas e o respeito ao
meio ambiente", revela.
A Companhia de Geração
Térmica de Energia Elé-
trica (CGTEE) é uma empresa
do Sistema Eletrobras e
possui os direitos de exploração
e produção de energia
elétrica através de suas usinas
termelétricas instaladas
no Rio Grande do Sul. Sua
maior unidade é a Usina de
Candiota.
QUEM É? - Francisco Romá-
rio Wojcicki é gaúcho. Possui
graduação em Engenharia
Elétrica pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio
Grande do Sul (1983), especialização
e mestrado em Engenharia
Elétrica pela Universidade
Federal de Itajubá
(1997 e 1999) e mestrado em
Gestão pela Escola Superior
de Administração e Gerência
(ESAG). Engenheiro da Eletrosul
desde 1983, atuou
como secretário adjunto do
MME nos últimos dez anos.
NOVO CONSELHO - O
novo Conselho de Administração
é formado por Josias
Matos de Araujo (presidente),
Francisco Romário Wojcicki,
Jaime Renato Esteve
Garcia, Mauro Henrique
Moreira Sousa, Ricardo Spanier
Homrich e Walter Baere
de Araújo Filho.
OUTROS DIRETORES - Há
muita expectativa, inclusive
nos meios políticos de Candiota,
de quem serão os novos
diretores da estatal. Segundo
a assessoria da CGTEE,
ainda não há definições
neste sentido.
Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 12 e 13 de novembro de 2015
LEIA A NOTÍCIA
MST faz ações de ocupação em áreas rurais de Candiota e Hulha Negra
A questão agrária voltou
a ser notícia na região esta
semana. Duas ações articuladas
do Movimento dos Trabalhadores
Rurais Sem Terra
(MST) nesta segunda e terça-feira, 9 e 10, resultaram em
ocupação de propriedades
rurais, que, conforme o Movimento
estão em processo
de aquisição pelo Instituto
Nacional de Colonização e
Reforma Agrária (Incra).
CANDIOTA - Cerca de 20 famílias
ocuparam por volta das
10h a Fazenda Aroeira, distante
cerca de 45km da sede de
Candiota. O imóvel possui 352
hectares e, de acordo com os
sem terra, o proprietário já tinha
demonstrado interesse em
vendê-la ao Incra. "As famílias
ocupam a fazenda para que o
Incra agilize o processo de aquisição
e destine a área para fins
de reforma agrária", explica Eurico
dos Santos, da coordenação estadual do MST.
Os sem terra que ocupam
a fazenda tem origem na
região e fazem parte do grupo
de ocupou em 2014 uma
área pertencente a Companhia
Estadual de Energia Elétrica (CEEE), nos fundos da
Vila Operária, também em
Candiota. Aliás, esta área
está em discussão para ser
adquirida pelo Incra para fins
de reforma agrária.
Segundo a assessoria
de imprensa do Incra, o
órgão até o momento ainda
não recebeu por parte do
proprietário da Fazenda Aroeira
nenhuma proposta de
venda, conforme anunciado
pelo MST. A Fazenda Aroeira
já fez parte no passado do
grande complexo agropecuário Ana Paula (alvo de outras
ações do MST no passado),
que acabou sendo
vendido para Votorantim Celulose
e Papel (VPC), depois
Fibria, e agora mais recentemente
desmembrado em diversas
áreas menores e proprietários
pulverizados. A
área está no meio de diversas
comunidades que tem
origem em assentamentos da
reforma agrária.
As famílias, segundo
informou a coordenação estadual
do MST, até esta quarta-feira,
11, permaneciam no
local acampadas e sem previsão
de saírem. Não há notícia
de que o proprietário tenha
pedido reintegração de
posse ainda.
HULHA NEGRA - Já em Hulha
Negra o caso foi bem
mais complicado e por pouco
não acaba em confronto.
Um grupo de 15 famílias ocupou
a fazenda Nossa Senhora
Aparecida, que fica há cerca
de cinco quilômetros do
trevo de Hulha Negra em direção
a Candiota, próxima a
BR-293. A ação aconteceu
por volta das 16h desta terça-feira, 10.
Em nota, o MST afirma
que as famílias foram ameaçadas
por ruralistas. "Aproximadamente
100 ruralistas
chegaram armados na fazenda,
onde fizeram ameaças de
morte caso os sem terra não
se retirassem do local. A Brigada
Militar esteve na área,
mas logo se retirou deixando
os ruralistas agirem por conta
própria, ameaçando, inclusive,
mulheres e crianças",
disse o dirigente do MST,
Paulo Machado.
Segundo o jornal Folha
do Sul, de Bagé, alguns
ruralistas presentes na ação
e que não quiseram se identificar,
disseram que tudo
aconteceu sem nenhuma violência,
apenas no intuito de
proteger a propriedade. Por
volta da 1h já da madrugada
de quarta-feira, 11, as famílias
sem terra resolveram sair
da área. Os ruralistas mantiveram vigília.
O sargento da Brigada
Militar e comandante do
4º Grupamento de Polícia
Montada (GPM) de Hulha
Negra, Claudinei da Silva
Mesquita, confirmou ao TP
que uma guarnição esteve na
área e conversou com as partes,
objetivando a segurança de todos. Contudo a guarnição
teve que se retirar para
atender um homicídio no município
e por isso da não presença
da BM no momento
da desocupação. "Temos
um efetivo reduzido. Mas felizmente
não houve maiores
consequências", disse.
TERRAS DA UNIÃO - A Fazenda
Nossa Senhora Aparecida
já havia sido alvo do
MST em 2008. Na época, a
então proprietária dos 443
hectares, Rosa Alice Sales,
conseguiu uma reintegração
de posse. Entretanto, segundo
a assessoria de imprensa
da Superintendência do Incra
no RS, as terras agora
pertencem a União, pois foram perdidas na Justiça.
Ainda, conforme o Incra,
a ex-proprietária até tentou
recuperar 150 hectares judicialmente,
porém também
não obteve êxito. Neste momento,
a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) já está providenciando
a transferência da
área para o Incra realizar o assentamento
de famílias sem
terra no local, faltando apenas
a publicação do ato no Diário
Oficial da União (DOU). Acredita-se
que até março de 2016
o processo tenha início
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
terça-feira, 10 de novembro de 2015
Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 10 e 11 de novembro de 2015
LEIA A MATÉRIA:
Manutenção da FASE C - 70% dos trabalhadores são candiotenses
A Fase C da Usina Termelétrica Presidente Médici (UTPM) foi desativada nesta segunda-feira, 7, para uma nova manutenção. A última foi realizada em 2013. A expectativa é de que o serviço na unidade, de 350 megawatts (MW), seja concluído dentro de 40 dias. As atividades estão sendo executadas diariamente, das 7h às 19h e das 19h às 6h. Enquanto o trabalho não for concluído, o Complexo Termelétrico de Candiota, da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (Eletrobras CGTEE), irá operar com as fases A e B. Os equipamentos dessas unidades começaram a ser preparados no dia 4 de outubro deste ano, para que correspondam bem a demanda da usina até que a Fase C volte a operar. Cerca de 200 pessoas estão trabalhando na manutenção da maior unidade do Complexo Termelétrico de Candiota. Porém, dessa vez, um dos diferenciais do trabalho é que 70% da mão de obra é candiotense. "É o maior índice histórico que a gente tem dessas atividades de paradas da usina", afirma Sérgio Marques, gerente administrativo da RVT Construtora Sul, empresa contratada pela CGTEE para garantir o bom funcionamento das unidades. Antes, segundo ele, a maioria dos profissionais vinha de Bagé, Hulha Negra e Pinheiro Machado. Agora, têm profissionais dessas cidades executando o serviço, mas em número bem menor do que antes. De acordo com o executivo, estão sendo aplicados R$ 2 milhões nas obras, incluindo a prepara- ção dos equipamentos, que já foi feita, e a manutenção da Fase C, que entrou em operação comercial em janeiro de 2011. OPORTUNIDADE - A manutenção da Fase C está oportunizando o acesso ao mercado de trabalho para sete jovens recém formados, sendo um em eletroeletrônica e seis no curso de auxiliar de manutenção mecânica. No início de setembro, eles receberam o certificado de conclusão do programa Jovem Aprendiz, realizado pela Eletrobras CGTEE em parceria com a Escola Técnica Mesquita, com o apoio das prefeituras de Candiota, Bagé e Hulha Negra. Uma das contratadas é Ana Flávia Cunha Pires, 24 anos, que comemora o seu primeiro emprego com carteira assinada. "Estou bem satisfeita tanto com o curso como com a oportunidade de emprego", afirma a jovem. Marques ressalta que foram contratados os alunos que tiveram melhor aproveitamento nos cursos e que se destacaram no está- gio que fizeram na UTPM. "Quando eles estavam estagiando, a gente passou a monitorá-los. O fato de estarem fazendo estágio e não terem sido contratados não os impediu de ser aproveitados e, assim, alcançar uma oportunidade no mercado. É um esforço que nós temos feito em busca de profissionais que são da região e incentivar os jovens a buscarem a qualificação", destaca o gerente, ao lembrar que na CGTEE o colaborador somente pode ser efetivado através de concurso público. Os salários na RVT variam entre R$ 1,1 mil e R$ 4 mil para funções que vão de auxiliar a técnico mecânico. Os colaboradores recebem ainda periculosidade de 30%, plano de saúde e auxílio-alimentação.
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