quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 24 de dezembro de 2015 a 05 de janeiro de 2016


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Perdas na região chegam a quase R$12 milhões em 2015

A estagnação da economia provoca perdas irreparáveis aos cofres das prefeituras gaúchas. Segundo levantamento da Famurs, os municípios do Rio Grande do Sul deixaram de receber R$ 956 milhões ao longo de 2015. Esta defasagem é provocada pela queda na arrecadação estadual e federal, que afetou os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e reduziu a receita do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Composto por parte da arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto de Renda (IR), o FPM é a principal fonte de receita da maioria das prefeituras gaúchas. Conforme projeção do governo federal, era previsto um crescimento de 13,8% do Fundo em relação a 2014. Dessa forma, os municípios gaúchos seriam contemplados com um repasse de R$ 6,2 bilhões em 2015. No entanto, as prefeituras receberam apenas R$ 5,7 bilhões da União. Um prejuízo de R$ 507 milhões. Repartido com o governo do Estado, o ICMS é outra fonte importante de receita das prefeituras. Em 2015, contudo, o tributo acumulou um déficit ainda maior que o FPM. Os valores projetados pela Secretaria Estadual da Fazenda previam um aumento de 10% na arrecadação em comparação a 2014, o que consolidaria uma receita de R$ 7,1 bilhões para os municípios em 2015. Porém, com a retração econômica, as prefeituras só receberam R$ 6,7 bilhões: uma perda de R$ 451 milhões. De acordo com dados da Área de Receitas Municipais da Famurs, as prefeituras gaúchas sofreram, nos últimos quatro anos, uma defasagem de R$ 2,6 bilhões de ICMS e FPM. “O baixo desempenho da economia tem prejudicado a arrecadação de impostos e isso se reflete nos repasses para os municípios”, analisa a assessora técnica da Federação, Cinara Ritter, responsável pelo estudo. 

PREJUÍZOS - O município que teve a maior perda na arrecadação é Porto Alegre, que deixou de receber aproximadamente R$ 70 milhões referente ao FPM e ao ICMS. Com esta verba, a prefeitura poderia ter construído 58 escolas infantis. Em segundo lugar, está Caxias do Sul, que acumulou defasagem de R$ 34 milhões. O recurso seria suficiente para construir 12 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Também na região metropolitana, Canoas é a terceira cidade gaúcha que mais perdeu com o déficit nas receitas. Ao todo, serão R$ 33 milhões de prejuízo. A queda na projeção do FPM e do ICMS também afeta pequenos municípios do interior. Em André da Rocha, localidade de 1,2 mil habitantes que possui a menor população do Estado, serão R$ 471 mil a menos nas receitas das prefeituras. Com este valor seria possível contratar dois médicos para o município com salário de R$ 18 mil por mês cada. 

NA REGIÃO - Bagé e Pinheiro Machado, seguido de Candiota foram os municípios que mais perderam receitas em 2015. Juntos os seis municípios analisados pelo jornal, perderam mais de R4 11,7 milhões (veja no quadro)

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 17 e 18 de dezembro


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Ministro garante funcionamento de usinas de Charqueadas e Fase A de Candiota

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, garantiu nesta terça, 15, durante audiência com deputados e lideranças do carvão, a flexibilização da portaria da Aneel, que reduz o reembolso da CDE para quem não atingir metas estipuladas para a geração de energia. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, garantiu nesta terça-feira, 15, a flexibilização da portaria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que reduz o reembolso da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para quem não atingir metas estipuladas para a geração de energia. A proposta mantém o funcionamento da termelétrica de Charqueadas (pertecente a Tractebel Energia) e a renovação das operações da Fase A da Usina de Candiota (pertencente a CGTEE).
"A decisão garante o funcionamento das termelétricas e a manutenção de cerca de quatro mil empregos na região", comemorou o deputado federal Alceu Moreira (PMDB/RS), que participou do encontro junto do senador Paulo Bauer (PSDB/SC) e do presidente da Associação do Carvão Mineral, Fernando Zancan. O anúncio ainda foi informado de pronto pelo ministro ao diretor Reive Barros, da Aneel, que concordou com a iniciativa.
Alceu Moreira argumentou na reunião que o fechamento da operação seria trágico pela perda de empregos e pelo impacto negativo na economia. "A exigência da Aneel é impossível de ser atingida tendo em vista quem em sua origem ela previa a substituição das termelétricas em operação há muitos anos por usinas novas, o que não ocorreu", sentenciou o deputado gaúcho, que já havia solicitado a flexibilização ao ministro em documento encaminhado à pasta no começo do ano.
O ministro Eduardo Braga ainda frisou que a flexibilização das exigências será válida para outros casos, como nas usinas de óleo diesel do Amazonas, que igualmente não atingiram as metas feitas com base em operações novas. O jornal fez contato com a assessoria de comunicação da CGTEE - proprietária da Usina de Candiota, porém até o fechamento desta edição não houve retorno com uma posição da direção da empresa sobre o assunto

ENTENDA MAIS - A CDE foi criada em 2002. Gerenciada pela Eletrobrás, inicialmente objetivava promover o desenvolvimento energético dos estados, a universalização dos serviços de energia elétrica, descontos dos consumidores de baixa renda e promover a competitividade da energia produzida através de fontes eólicas, PCHs, biomassa, gás natural e carvão mineral.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 15 e 16 de dezembro de 2015




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PT oficializa Adriano dos Santos como pré-candidato a prefeito
Com o plenário da Câmara de Vereadores lotado, o partido que governa Candiota há dois mandatos oficializou a decisão

Conforme já se sabia nos meios políticos candiotenses, um a um dos nomes que se propuseram a serem pré-candidatos a prefeito pelo Partido dos Trabalhadores (PT) para suceder Luiz Carlos Folador a partir de 1º de janeiro de 2017, foram usando a tribuna da câmara de vereadores no final da manhã do último sábado, 12, para declararem apoio ao atual secretário de Educação do município, Adriano dos Santos. A informação já havia sido antecipada pelo Tribuna do Pampa há cerca de duas semanas e foi agora oficializada. 
Além da vereadora Giselma Pereira, do secretário de Obras Artemio Parcianello e do professor João Roberto da Silva, também se pronunciaram o vereador Valmir Cougo e Oxcilei Quadros, que já haviam retirado seus nomes anteriormente. O ex-vereador Juliano Corrêa, que também era pré-candidato, foi o único dos pré-candidatos, que não participou da plenária municipal que decidiu o rumo do partido em 2016. 
Acompanhado da família, Adriano agradeceu a confiança e disse que este processo de unidade do partido em torno de um único nome vem sendo debatido há um ano e meio e, conforme ele, não é fruto de uma decisão apressada e sem critérios. Na avaliação do pré-candidato, o partido demonstrou maturidade ao longo de todo o debate. "Entendemos que o projeto é muito maior que o nome de uma pessoa, que apenas vai ser o porta-voz desse processo. Hoje sou mais um guerreiro de nossa militância. Iremos de casa em casa, quantas vezes for preciso, em cada canto deste município para mostrarmos a necessidade de darmos continuidade ao projeto de mudanças que implantamos ao longo dos últimos anos em Candiota", disse. 
Adriano afirmou ainda que é fundamental para a continuidade do projeto que os partidos que hoje dão sustentação ao governo Folador se mantenham também unidos para que, de acordo com ele, as conquistas da população da mesma forma se mantenham. "Nossa aliança, além da comunidade, é com os partidos da nossa base", assinalou. 

PREFEITO ANIMADO - O prefeito demonstrou satisfação com a escolha do pré- candidato do partido para lhe suceder. Folador afirmou que não tinha dúvidas que a decisão tinha sido a mais acertada. Ele chamou a atenção para as características do pré-candidato, dizendo que Adriano é um homem responsável e que possui o dom de ouvir antes de tomar decisões. O prefeito repetiu que acreditava que um possível governo com Adriano a frente seria melhor que os dele. "Tenho o dever de entregar este município em mãos boas. Vou fazer campanha no ano que vem três vezes mais do que fiz para mim", prometeu. 

QUEM É ADRIANO - Adriano Castro dos Santos tem 41 anos recém feitos, se criou em Candiota, mais especificamente na Vila Operária, onde seus pais Hemetério (aposentado da CGTEE) e Eloni dos Santos moraram por mais de 30 anos. Sempre, assim como a família, teve forte ligação com o tradicionalismo. Formado em Direito pela Universidade da Região da Campanha (Urcamp), ele casado é com Adriana Langort, que está grávida da sua primeira filha (Luísa), que deve nascer agora no mês de janeiro. Politicamente, Adriano já concorreu duas vezes a vereador pelo PT. Nos dois governos de Folador já coordenou o Setor de Regularização Fundiária, foi chefe de Gabinete e atualmente é secretário de Educação.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 08 e 09 de dezembro de 2015




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Candiota pode ter investimento de 250 milhões de dólares

O prefeito de Candiota Luiz Carlos Folador confirmou com exclusividade ao TP, que em breve o municí- pio poderá receber um investimento de cerca de 250 milhões de dólares, algo em torno de R$ 940 milhões. O prefeito candiotense esteve reunido na última semana sede da Federação das Associações dos Municípios do RS (Famurs), a qual preside, em Porto Alegre, com o diretor da empresa capixaba Vamtec, o engenheiro José Paulo Milan Amaro. Conforme Folador, a empresa mandou realizar testes com 100 quilos do carvão de Candiota nos Estados Unidos para fins de geseificação e os resultados foram muito satisfatórios. O prefeito contou que o desempenho do carvão candiotense durante os testes foram 10% superiores em termos de poder calorífico que os carvões americanos e chineses.
O projeto de implantar uma planta em Candiota prevê a partir do syngas (gás do carvão mineral) a geração de energia elétrica, a produção de metanol, enxofre e fertilizantes. "Não há ainda uma previsão para que aconteça a implantação, mas o importante é que os testes foram mais que animadores e a empresa está entusiasmada com isso", disse Folador. Atualmente esta tecnologia de extração de gás do carvão que será utilizada pela Vamtec em Candiota está sendo desenvolvida também numa planta na China. "Ela permite que o valor do investimento das plantas industriais sejam menores. Também o projeto prevê um ciclo combinado com biomassa", adiantou Folador.

A EMPRESA - Fundada na década de 1980, a Vamtec atua no desenvolvimento, produção e comercialização de materiais e serviços para a siderurgia, metalurgia, vidros e fundições, além de contar com frota especializada em transporte pressurizado e a granel. Atualmente a empresa possui três plantas industriais, localizadas estrategicamente em Minas Gerais, Espírito Santo, e Bahia, além de duas unidades de negócios situadas na Venezuela e Peru.

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 08 e 09 de dezembro de 2015




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MST retoma acampamento em área que agora pertence ao Incra

Cerca de 100 famílias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) retomaram acampamento em frente a porteira da antiga fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Hulha Negra, no início da manhã desta segunda-feira, 7. A área da fazenda, que possui 443 hectares, pertencia à União e foi repassada para o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra/RS) no último mês de novembro, por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), para o assentamento de famílias acampadas no Estado. De acordo com Ildo Pereira, da coordenação estadual do MST, as famílias são oriundas dos municípios de Candiota e Santana do Livramento. "Nossa ação representa a retomada da luta pela terra na região da Campanha e o enfrentamento de um conservadorismo muito grande que existe regionalmente em torno das nossas bandeiras. Agora, já queremos começar a produção de alimentos saudáveis", explica. Na primeira quinzena de novembro, cerca de 15 integrantes do MST já haviam montado acampamento no local, mas deixaram a área após ruralistas e fazendeiros terem feito uma espécie de ação de despejo. Os sem terra reclamaram que foram expulsos à força do local por pessoas fortemente armadas. As lideranças ruralistas negaram a acusação. 

POSIÇÃO DO INCRA - O Incra/RS, através da assessoria de imprensa, reafirmou o que havia dito há poucos dias, quando a portaria de transferência da área para o órgão foi publicada no dia 19 de novembro, no Diário Oficial da União (DOU). Conforme o Incra, a área deve se transformar em breve no 25º assentamento do município de Hulha Negra. "Com a publicação da portaria da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), o Incra/RS vai realizar um estudo técnico para aferir a capacidade de assentamento do imóvel, determinando o número de famílias que a área poderá receber, bem como, cadastrar os atuais ocupantes e arrendatários (aqueles que manifestarem vontade e se adequarem ao perfil de beneficiário da reforma agrária poderão ser assentados). A sele- ção de famílias será feita mediante edital público e critérios estabelecidos na Norma de Execução nº 45 do Incra". Em relação específica ao acampamento montado na manhã desta segunda-feira, 7, a assessoria afirmou que ela não foi autorizada pela regional do Instituto. 

AÇÕES JUDICIAIS - Em consulta ao portal do Tribunal de Justiça do RS, verifica-se que a área é reivindicada por Rosa Alice de Almeida Sales, que atualmente está sobre as terras. Ela entrou com ação judicial pedindo usucapião do imóvel, que já pertenceu no passado a Volme Lemos (o Brito), que foi preso e condenado judicialmente em 1997 por crime contra o sistema financeiro (agiotagem), sendo que já cumpriu a pena e todos os seus bens na época foram repassados para a tutela da União, entre elas a fazenda em questão. O processo de usucapião movido por Rosa Sales tramita na 2ª Vara Cível de Bagé. Também, antes das terras serem oficialmente transferidas para o Incra/RS, Rosa Alice entrou com ação pedindo liminar contra novas possíveis ocupações do MST. Na ocasião, o juiz também da 2ª Vara Cível de Bagé, concedeu a liminar, 'determinando que o MST se abstenha de invadir a propriedade indicada na inicial, restando fixada multa diária para caso de descumprimento da determinação judicial no valor de R$ 10 mil'. Durante o dia, membros da Frente Parlamentar Intermunicipal de Proteção à Propriedade Privada, liderada pelo presidente da câmara de Bagé, Divaldo Lara (PTB) estiveram no local também. 

BRIGADA MILITAR - Conforme o comandante do 4º Grupamento de Polícia Montada de Hulha Negra, sargento Claudinei Mesquista, a Brigada Militar está realizando o monitoramento do local, mantendo a ordem e a segurança tanto na área externa da fazenda (onde está o acampamento do MST) como internamente. O sargento disse que duas viaturas, uma de Hulha e outra do Pelotão de Operações Especiais (POE) estão de forma permanente e também há reforços de prontidão caso haja necessidade. Também a BM não está permitindo que novos integrantes do MST possam chegar ao local do acampamento. Os ruralistas não haviam feito movimentação até o fim da tarde desta segunda-feira. "Neste momento não há qualquer possibilidade de confronto ou ato violento", disse o sargento ao TP, por volta das 17h desta segunda.



Jornal Minuano (Bagé) - 08 de dezembro de 2015





sábado, 5 de dezembro de 2015

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 05 a 07 de dezembro de 2015


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Diretor da Aneel informa que Usina de Charqueadas continuará operando

O deputado federal Afonso Hamm (PP-RS), que é vice-presidente da Frente Parlamentar do Carvão Mineral, participou de reunião, nesta quinta-feira, com o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Reive dos Santos. Em pauta, o pedido de prorrogação da Resolução Normativa número 500, datada em 17 de julho de 2012, da Aneel, que estabelece os procedimentos para reembolso do custo de combustíveis de empreendimento que utilize carvão mineral nacional, por intermé- dio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), a qual impacta na operação da Usina Termelétrica de Charqueadas (UTCH).
A UTCH, que pertencente à Tractebel Energia, está em atividade desde janeiro de 1962 e com as determinações da resolução poderia encerrar as atividades no final deste ano. Em vista disso, Hamm informa que foi reivindicada a prorrogação da portaria, dando assim, condições para que a região e a empresa encontrem uma solução para o impasse.

ALTERNATIVAS - Na oportunidade, o diretor da Aneel, garantiu que a usina não será fechada e que os estudos para nova portaria serão tratados nos próximos dias. A decisão contentou os participantes, uma vez que a continuidade da operação da Usina de Charqueadas, contribuirá na geração de energia, além disso, conforme Hamm, seguirá gerando mais de dois mil empregos na região carbonífera do Rio Grande do Sul.
Além disso, Afonso Hamm sugeriu que seja assinado um termo de compromisso entre a Tractbel e Copelmi, no sentido de viabilizar a modernização da usina e a construção de nova usina com a inserção no leilão de energia A-3. Ainda, propôs a realização de audiência pública na região carbonífera para tratar do assunto e assim, levar tranquilidade a milhares de famílias que dependem da energia produzida pela usina, assim como, dos empregos gerados na região.
Também estavam presentes o presidente da Frente, senador Paulo Bauer; deputados Geovani Cherini (PDT) e Dionilso Marcon (PT), ex-deputado Ronaldo Zulke, o senador Dalírio Beber; o secretário adjunto de Minas e Energia do RS, Arthur Lemos; o prefeito de Charqueadas, Davi Gilmar; o prefeito de Arroio dos Ratos, José Carlos Azeredo; representante da Nova Central do Rio Grande do Sul, Maria de Freitas; César e Roberto Faria, da Copelmi Mineração Ltda.

Jornal Minuano (Bagé) - 05 e 06 de dezembro de 2015




quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 26 e 27 de novembro de 2015




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Aulas inaugurais são realizadas em Candiota e Bagé
O programa, que vai para sua terceira etapa, forma jovens também de Hulha Negra

Nesta edição, mais 90 jovens, sendo 24 de Bagé, seis de Hulha Negra e outros 30 de Candiota, foram beneficiados com o Programa Jovem Aprendiz, que é fruto de uma parceria financiada pela Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) e executada pela Escola Técnica Mesquita, com apoio das prefeituras municipais dos três municípios. 
Nesta terça-feira, 24, foram realizadas as aulas inaugurais das novas turmas. A turma com alunos de Bagé e Hulha Negra teve o evento no salão nobre da prefeitura bageense pela manhã. Já a turma de Candiota, teve a aula inaugural no período da tarde, no Centro Cultural Candiora I, na Vila Residencial. 
O curso de Auxiliar de Manutenção em Caldeiraria tem duração de 11 meses, dividido em duas etapas de 500 horas cada. O módulo teórico em Bagé acontece na escola Frei Plácido e em Candiota no Centro Cultural. Já o módulo de prática supervisionada será ministrado Usina de Candiota para ambas as turmas. Nesta oportunidade, entre Bagé e Hulha Negra, 271 jovens se inscreveram e em Candiota foram 118. 
O novo diretor presidente da CGTEE, Francisco Romário Wojcick, assim como os diretores de Operação, Rubem Abraão, e Administrativo, Sandro Boka, prestigiaram os eventos. Francisco Romário, que é engenheiro eletricista de formação, se dirigiu aos alunos com uma mensagem de otimismo, dizendo que também iniciou sua carreira profissional no ensino técnico. "Hoje abre-se um novo horizonte, pois é por meio da educação e da família que nos impulsionamos. A formação de vocês também é uma janela que se abre para o Brasil, que está precisando cada vez mais de profissionais qualificados para o mercado de trabalho. Aproveitem bem esta oportunidade, porque o estudo é a garantia de futuro", destacou. 
Para o prefeito de Bagé Dudu Colombo, oferecer qualificação gratuita para os jovens representa que eles terão igualdade com aqueles que tem condições financeiras para a disputa no mercado de trabalho. "No mundo de hoje, a qualifica- ção de mão de obra é fundamental e toda a formação é um diferencial entre os concorrentes. Quem está preparado conquista as oportunidades", disse. 
O prefeito de Hulha Negra, Erone Londero, afirmou que quando assumiu o governo em 2013 não havia nenhuma vaga prevista no programa para a comunidade local e agora estão sendo ofertadas seis vagas para o município. "Conversei com o presidente da CGTEE e solicitei, no mínimo, 10 vagas para o ano que vem e ele me garantiu que vai ter", informou Erone, que considera o programa muito interessante, pois, além do aprendizado, os alunos têm carteira de trabalho assinada, ganham meio salário mínimo regional e contam com transporte da sede do município até o local das aulas em Bagé. 
O prefeito candiotense Luiz Carlos Folador fez questão de agradecer a CGTEE pela parceria. Fazendo um discurso afirmativo, Folador salientou que o seu governo tem como característica o investimento na educação e na formação profissional e esta era mais uma iniciativa. "Vocês podem contar a qualquer hora com este prefeito. Sem dúvidas esta é uma grande oportunidade de qualificação", salientou ele, ao se dirigir aos alunos. 
Em Candiota, o depoimento emocionado da aluna Lisiane Soares, fez a plateia refletir sobre a importância da qualificação. "Passei fome com meus irmãos e não quero isso para os meus dois filhos. Estou muito feliz em estar aqui, pois assim como eu, tem muita gente que precisa de uma oportunidade como essa", alertou. 
O gerente administrativo da RVT, Sérgio Marques, deu um exemplo prático da importância do Jovem Aprendiz, pois, segundo ele, a empresa possui em seu quadro em Candiota, 10 exalunos do programa, que trabalham na manutenção da Usina de Candiota. "Estamos aqui para dar todo o apoio necessário porque acreditamos nesta iniciativa", afirmou. 
O secretário de Educação de Candiota, Adriano dos Santos, frisou que educação nunca é tardia. "Ela sempre é bem-vinda a qualquer tempo e o aprendizado é para o resto da vida", enfatizou. 
Por sua vez, a secretária de Ação Social de Candiota, Rejane Bom, falou da dificuldade em selecionar os jovens, lembrando que há uma atenção especial para a equidade de gênero. "A participação das mulheres em Candiota tem sido efetiva", chamou atenção. 
Já o representante e instrutor da escola Mesquita, Vagner Moura, deixou uma mensagem e um alerta aos alunos. "Estamos iniciando uma caminhada de 11 meses neste primeiro momento e ela é alicerçada nos valores do comprometimento e da solidariedade. Sem eles não teremos sucesso", disse.

sábado, 21 de novembro de 2015

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 21 a 23 de novembro de 2015




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Lideranças debatem um plano para o desenvolvimento regional
Após oito meses de encontros mensais, grupo coordenado pelo Sebrae, apresentou publicamente os quatro eixos para alavancar o desenvolvimento da região

O programa Lideran- ça para o Desenvolvimento Regional (LIDER), proposto pelo Serviço Brasileiro de Apoio a Micros e Pequenas Empresas (Sebrae), chegou num momento importante na tarde desta quinta-feira, 19. 
O evento, que reuniu no salão de atos do Parque da Rural em Bagé, quem sabe as mais importantes autoridades e lideranças de toda a região da Campanha, foi para apresentar publicamente o resultado de oito meses de trabalho, quando um seleto grupo formulou uma plataforma mínima para o debate e encaminhamento de ações para o desenvolvimento regional. 
Segundo os organizadores, após os oito encontros, foram definidos quatro eixos estratégicos mirando o ano de 2035: agronegócio, energia, turismo e educação (ver quadro). Conforme o superintendente do Sebrae no Rio Grande do Sul, Derly Fialho, "a missão do debate é promover o desenvolvimento da região através da integração dos municípios da região neste quatro eixos". Também, o processo tem como ousada visão, a de transformar a região na melhor do Brasil em termos de qualidade de vida, com foco no desenvolvimento sustentável. 
Para o prefeito de Candiota e presidente da Famurs, Luiz Carlos Folador - que participou ativamente dos debates durante os oito meses, esse processo é por demais oportuno, pois, segundo ele, o desenvolvimento passa por planejamento e por saber que se quer. "Temos um enorme potencial e precisamos colocar isso em prática com organização e também com a união de toda a região em torno de objetivos comuns, como estes que definimos", assinala. Folador irá em breve conhecer uma experiência semelhante desse processo em Minas Gerais e que já possui resultados práticos bastante significativos. 
O prefeito de Hulha Negra, Erone Londero, que coordenou o grupo que debate o eixo de energia, da mesma forma destacou a importância do debate, enfatizando a geração de energia, principalmente a térmica a carvão e a eólica, como fatores de desenvolvimento para a região. "Já identificamos este potencial e a região pode se transformar no maior polo de produção de energia do Brasil", acredita, lembrando que o grupo se encontra já no próximo dia 27. 
Para o presidente do Sindicato Rural de Pinheiro Machado, Rossano Lazarotto, que também participou dos oito meses de debates, o grande desafio agora é tirar este planejamento do papel. Entusiasta do desenvolvimento regional, Rossano avalia de forma muito positiva a iniciativa. "Conseguimos reunir num mesmo lugar diferentes opiniões e formas de ver o desenvolvimento. E o mais importante que identificamos convergências entre nós", frisou o dirigente sindical. 
De acordo com o consultor de Desenvolvimento Organizacional do Sebrae, Inocêncio Magela de Oliveira, a formulação do plano de ação para o desenvolvimento regional continua a partir de agora. "Nos reuniremos a cada 90 dias para a realização de um monitoramento do desenvolvimento do plano. Esta apresentação para os convidados será de extrema importância", enfatizou. Ao fim, os participantes celebraram o sucesso da iniciativa com um coquetel.

EIXOS ESTRATÉGICOS
AGRONEGÓCIO: Organização das cadeias produtivas - Produção e tecnologia - Infraestrutura e logística.
TURISMO: Estruturar o turismo na região da Campanha - Qualificar a estrutura turística da região - Promover e apoiar a comercialização dos produtos e definir os roteiros regionais.
EDUCAÇÃO: Creche para todas as crianças - Educação básica empreendedora - Ensino técnico para fortalecer a região - Ensino superior para o desenvolvimento.
ENERGIA: Criação do comitê regional de energias.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 19 e 20 de novembro de 2015




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Nidera começa preparar área para instalação de central de grãos

A Nidera Sementes Genética Avançada iniciou na manhã desta quarta-feira, 18, o processo destoca e limpeza da área onde pretende instalar uma central de recebimento de grãos, bem como, um depósito de fertilizantes. A Nidera comprou em agosto deste ano uma área de 22 hectares, privilegiadamente localizada noKM 164 da BR-293. A empresa, de origem holandesa e recentemente adquirida pelo grupo chinês Cofco, instalará no local uma unidade de recepção com capacidade para 42 mil toneladas ou 700 mil sacos de grãos. Serão investidos cerca de R$ 17 milhões na área. Do total de 22 hectares, segundo informa- ções da multinacional, cerca de 10 serão usados neste primeiro momento e estes que estão recebendo a operação para depois ser iniciada a terraplenagem e construção dos silos. Durante a construção da unidade deverão ser gerados cerca de 120 empregos diretos e na operação em torno de 25. Conforme o Departamento Municipal de Meio Ambiente, que autorizou a ação na área, o local era de reflorestamento de eucaliptos, que já foram colhidos. Neste momento, segundo informa o prefeito Erone Londero, que acompanhou os primeiros movimentos na área, a empresa apenas aguarda a liberação das licenças ambientais prévia (LP) e de instalação (LI), que são de competência do próprio município, através do Departamento Ambiental, para assim iniciar a obra em si. "A nossa equipe já está analisando toda a documentação e em estando tudo certo, como até agora está, a LP e LI serão expedidas em seguida, podendo a Nidera iniciar as obras", assinalou o prefeito. O coordenador de projetos da Nidera no Rio Grande do Sul, Vinícius Henriques - que também acompanhou os primeiros movimentos na área -, disse que o governo municipal de Hulha Negra tem sido um grande parceiro do empreendimento, não medindo esforços para que a unidade fosse de fato no município. "O prefeito Erone e sua equipe tem dado mil por cento de apoio", afirmou o executivo. Henriques reafirmou que assim que as duas licenças estiverem expedidas, as obras começam. Ele acredita que mais tardar em fevereiro de 2016 tudo estará já acontecendo. A estimativa é que num prazo de 12 anos o empreendimento seja inaugurado. Atualmente já está construindo duas unidades idênticas a de Hulha Negra no RS - uma em Arroio Grande e outra em Palmeira das Missões. 

SAIBA MAIS - No Rio Grande do Sul, somente em 2015, a empresa exportou mais de dois milhões de toneladas de grãos, ficando entre as três principais exportadoras gaúchas. Além de Hulha Negra, a multinacional irá construir outras duas unidades, sendo uma em Arroio Grande e outra em Palmeira das Missões. Também irá construir um terminal hidroviário em Canoas. Os investimentos totais chegam a 45 milhões de dólares, cerca de R$ 157 milhões. Em Hulha Negra, o investimento será 5 milhões de dólares. Atualmente, a Nidera opera cerca de 23% de toda a soja embarcada no porto de Rio Grande. No Brasil, a empresa possui unidades de recebimento nos estados do Paraná e do Mato Grosso.

sábado, 14 de novembro de 2015

Tribuna do Pampa (Candiota) - 14 a 16 de novembro de 2015






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Projeto Serra dos Ventos pode dobrar arrecadação de ICMS de Hulha Negra

O prefeito Erone Londero (PT) é um entusiasta da energia eólica como fator de desenvolvimento para Hulha Negra. No início desta semana, o prefeito hulhanegrense ratificou seu entusiasmo quando participou na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, de um encontro promovido pelo gabinete do deputado Zé Nunes (PT), onde a empresa DGE Soluções Renováveis apresentou o projeto Complexo Eólico Serra dos Ventos. “Hulha Negra não será mais a mesma depois desse projeto”, acredita Erone. 

O PROJETO - O Complexo Eólico Serra dos Ventos começou a ser gestado em 2011. Ele será instalado entre os municípios de Hulha Negra, Bagé e Candiota, numa área de atuação com aproximadamente 20 mil hectares e contratação de cerca de 15 proprietários rurais. Quando pronto, pretende gerar 400MW/hora, quando terá 400 torres eólicas instaladas. Destas, segundo o prefeito Erone, 300 serão em terras de Hulha Negra. “Já fiz os cálculos e isso significaria para o município dobrar sua arrecadação em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), sem falar em emprego e renda. São, em dinheiro de hoje, R$ 1 milhão a mais por mês nos cofres do município”, assinalou o prefeito. Neste momento, segundo Guilherme Sary, representante da empresa que apresentou o projeto na reunião da AL, já foi solicitado o licenciamento ambiental prévio (LP), já tendo sido contratados 10 mil hectares e os outros 10 mil em fase de contratação. Ainda conforme Sary, o projeto possui medições de vento com duas torres anemométricas, sendo uma com três anos e meio e outra com dois anos, alcançados altos índices de aproveitamento. "Também o arrendamento e regularização fundi- ária estão em andamento; os estudos de layout das turbinas eólicas em andamento e os estudos ambientais finalizados para solicitação da LP", pontuou. Ainda ele frisou que o parque eólico Serra dos Ventos não teria qualquer problema de escoamento da energia, pois conforme Nota Técnica do Operador Nacional do Sistema (ONS) para o 2º leilão de energia de 2015, a Subestação (SE) Candiota 2 (230kV) tem margem de 1.050MW de conexão. E falando em leilão, a empresa acredita que o projeto tenha condições de participar de um certame já em 2017. 

A EMPRESA - A DGE é uma empresa gaúcha, com sede em Porto Alegre e é voltada para a prestação de serviços de engenharia, consultoria e assessoria técnica, que atua na estruturação de empreendimentos de energia. A experiência de mais de 30 anos no setor, permite à empresa oferecer soluções integradas, como é o Serra dos Ventos. Trabalhando com as fontes eólica, solar, hidráulica e térmica, a DGE elabora projetos de geração de energia elétrica complementar e de reduzido impacto ambiental. Em termos de energia eólica, a DGE possui 181MW vencedores em leilão de energia, 932MW negociados com investidores, 108MW aptos para leilão de energia, 1.692MW em desenvolvimento e 1.050MW em prospecção, num total de 3.963MW.

Tribuna do Pampa (Candiota) - 14 a 16 de novembro de 2015






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Projeto é apresentado durante a 4ª Feira do Polo Naval
O terceiro painel no Congresso Sul Energia, na 4º Feira do Polo Naval, realizado em Rio Grande, debateu os futuros projetos de energia da região sul. Intitulado "Novo Projetos que vão Impactar a Geração de Energia no RS", o painel teve a apresentação do projeto da Usina Termelétrica Ouro Negro, que foi realizada pelo ex-prefeito de Pedras Altas e diretor-presidente da empresa Ouro Negro Energia S/A. O painel ainda contou com os palestrantes Fabio Vicenzi, representando o Grupo Ital Puffand Power no Brasil, e o engenheiro André Castro, representando a empresa Bolognesi. Para iniciar o momento, Fabio Vicenzi apresentou o andamento das instalações de Painéis Solares Fotovoltaicos em Rio Grande, um importante empreendimento para o município. Intitulada Rio Grande Green Energy (RGGE), fábricas semelhantes estão presentes na Itália, França, Holanda e Alemanha. De acordo com Vicenzi, existem algumas particularidades pouco conhecidas, como as barreiras tarifárias e não-tarifárias que estão sendo enfrentadas devido o material totalmente importado. André Castro também apresentou um futuro projeto para Rio Grande. Em 2019 a empresa Bolognesi pretende instalar uma termoelétrica, que terá conexão com a subestação do Povo Novo. Após vencer um leilão no ano passado será um ancora para o terminal de regaseificação e será responsável pelo suprimento de gás natural de cada Usina Termoelétrica. "Nossa ideia é desenvolver o mercado de gás não apenas em Rio Grande, mas no Estado", afirma André. Considerada no Congresso como um diferencial para o Estado, a Usina Ouro Negro irá trabalhar com calcário calcitico e/ou dolomítico regional. De acordo com Silvio Marques, em 2021, a cidade de Pedras Altas terá uma importante energia sustentável no mercado com a utilização de carvão mineral. De acordo com ele, a implantação representa um importante investimento para aumentar a segurança energética do Rio Grande do Sul. Além dos benefícios ao meio ambiente, a Usina também pretende gerar emprego. "Nós queremos que a população seja beneficiada com este negócio", salientou Sílvio, lembrando que neste momento a empresa corre para se habilitar em tempo de participar do leilão de energia A-5 marcado para fevereiro do ano que vem. O projeto já está inscrito. 

POSITIVO - Apesar de ser uma novidade, o Congresso Sul Energia justificou a sua importância na programação da 4ª Feira do Polo Naval. Desde o primeiro dia os painéis foram apresentados e debatidos temas importantes para o setor de energia, como os desafios da energia eólica, os novos projetos que estão se instalando na região e também as políticas públicas do Rio Grande do Sul no contexto da energia. No último painel, realizado na quinta-feira, 12, o Congresso debateu a relação entre polícias públicas e energia. Intitulado "Políticas Públicas do Rio Grande do Sul no contexto da energia", o diretor-presidente da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Paulo de Tarso, contextualizou e defendeu a importância da Companhia para o município, abordando ainda as dificuldades enfrentadas pela instituição atualmente e os esforços nesses oito meses à frente da empresa para reverter a situação. "Ontem fechamos um grande desafio que trazia a todos nós uma incerteza, pois estávamos desde julho do ano passado com a concessão da CEEE não renovada", contou. O secretário de Minas e Energia do Estado, Lucas Redecker, também palestrou no painel após visitar a feira e conversar com expositores. Redecker ressaltou que mesmo em tempos de crise é necessário se debater e pensar o futuro. "A Feira do Polo Naval busca soluções sem perder o seu foco", afirmou. 

FEIRA - Após três dias de palestras, painéis, negociações, debates e exposição, a 4ª Feira do Polo Naval, encerrou as suas atividades nesta quinta-feira, 12, com um balanço positivo. Foram 11,2 mil visitantes na área de estandes e eventos paralelos e 160 palestrantes. Realizada, neste ano, no recém inaugurado Partage Shopping Rio Grande, a feira repetiu fórmulas de sucesso das edições anteriores, como a Rodada de Negócios do SEBRAE/RS, e apostou no Congresso Sul Energia, focando em um setor que promete investimentos bilionários na região sul nos próximos anos. Para o coordenador da Feira do Polo Naval, Fernando Estima, o balanço é positivo frente às condições atuais. "O importante é verificar o volume de palestrantes e as instituições envolvidas, essa soma de eventos. Nós reconhecemos o momento difícil, mas é por esse motivo que precisamos estar juntos. A feira não pode escolher ano bom ou ruim, disse.


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 12 e 13 de novembro de 2015






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CGTEE já tem novo presidente
Depois de um bom período de especulações e negociações políticas de quem seria o nome a ocupar o lugar de Sereno Chaise, tomou posse como novo presidente da Eletrobras CGTEE, o engenheiro eletricista Francisco Romário Wojcicki. O ato foi nesta terça-feira, 10, na sede da estatal federal, em Porto Alegre. Vindo do Ministério de Minas e Energia (MME), como dito, ele substitui Sereno Chaise, que ingressou na empresa em 2003, como diretor Financeiro, e desde 2006 exercia o cargo de presidente. Sereno, que pediu para sair em função da idade (87 anos) e também problemas de saúde, ao se despedir agradeceu o esforço realizado continuamente pelo corpo funcional, desejando a todos "um bom futuro". O novo presidente destacou que "toda a confiança em mim depositada vem acompanhada, na mesma medida, de responsabilidades e desafios. Assim, gostaria de frisar que tenho total consciência do alto preço que se paga pelo exercício de função tão relevante, função esta que contará com todo o meu empenho, comprometimento e dedicação em prol da CGTEE, de uma gestão eficiente, sustentável, focada em resultados e principalmente focada em prol do reconhecimento e defesa do seu quadro de colaboradores". 

DEFESA DO CARVÃO - Segundo Romário, a sua indicação renova e aumenta seu empenho em assegurar ambiente propício a recuperação financeira da empresa, em assegurar ações em defesa do carvão mineral, recurso considerado importante para o Estado e para o País. Na sua opinião, assegurar novos investimentos, participações em leilões futuros, expansão da empresa e ampliação do parque gerador, com estratégia, regras claras e efetivas, são fundamentais. Para ele é certo afirmar que o atual modelo do setor elétrico foi exitoso. “Assegurou, além de mecanismos confiáveis e efetivos para contratação da energia necessária para atender o crescimento da demanda no País, a redução dos riscos de investimentos em energia, em geral intensivos em capital e de longo prazo. Este mesmo modelo consolidou o planejamento energético setorial. Porém, como tudo que é dinâmico, atualmente, requer aprimoramentos que venham assegurar respostas efetivas às questões que surgiram ao longo dos últimos anos ou que resultaram de sua própria aplicação. Neste sentido, tanto o modelo quanto o planejamento devem passar por adequações e aprimoramentos", ressaltou em comunicado aos trabalhadores. Romário frisa que neste cenário a geração termelétrica terá relevante destaque para o fortalecimento da segurança do Sistema Interligado Nacional. "É neste cenário favorável que surgirão novas oportunidades de expansão do nosso parque gerador e para uma maior participação do carvão na geração de base do Setor Elétrico Nacional, principalmente ao lembrarmos que o aproveitamento do potencial hidráulico existente no Brasil tende, nos próximos anos, ao seu limite", completa. 

NOVA FASE - Para o novo presidente, muitas boas oportunidades virão. "Acredito em uma nova e promissora fase para a geração de energia por centrais termelétricas a carvão, implementados os devidos requisitos técnicos que garantam a harmonia, o atendimento às condicionantes ambientais envolvidas e o respeito ao meio ambiente", revela. A Companhia de Geração Térmica de Energia Elé- trica (CGTEE) é uma empresa do Sistema Eletrobras e possui os direitos de exploração e produção de energia elétrica através de suas usinas termelétricas instaladas no Rio Grande do Sul. Sua maior unidade é a Usina de Candiota. 

QUEM É? - Francisco Romá- rio Wojcicki é gaúcho. Possui graduação em Engenharia Elétrica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1983), especialização e mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Itajubá (1997 e 1999) e mestrado em Gestão pela Escola Superior de Administração e Gerência (ESAG). Engenheiro da Eletrosul desde 1983, atuou como secretário adjunto do MME nos últimos dez anos. 

NOVO CONSELHO - O novo Conselho de Administração é formado por Josias Matos de Araujo (presidente), Francisco Romário Wojcicki, Jaime Renato Esteve Garcia, Mauro Henrique Moreira Sousa, Ricardo Spanier Homrich e Walter Baere de Araújo Filho. OUTROS DIRETORES - Há muita expectativa, inclusive nos meios políticos de Candiota, de quem serão os novos diretores da estatal. Segundo a assessoria da CGTEE, ainda não há definições neste sentido.


Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 12 e 13 de novembro de 2015



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MST faz ações de ocupação em áreas rurais de Candiota e Hulha Negra

A questão agrária voltou a ser notícia na região esta semana. Duas ações articuladas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nesta segunda e terça-feira, 9 e 10, resultaram em ocupação de propriedades rurais, que, conforme o Movimento estão em processo de aquisição pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). CANDIOTA - Cerca de 20 famílias ocuparam por volta das 10h a Fazenda Aroeira, distante cerca de 45km da sede de Candiota. O imóvel possui 352 hectares e, de acordo com os sem terra, o proprietário já tinha demonstrado interesse em vendê-la ao Incra. "As famílias ocupam a fazenda para que o Incra agilize o processo de aquisição e destine a área para fins de reforma agrária", explica Eurico dos Santos, da coordenação estadual do MST. Os sem terra que ocupam a fazenda tem origem na região e fazem parte do grupo de ocupou em 2014 uma área pertencente a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), nos fundos da Vila Operária, também em Candiota. Aliás, esta área está em discussão para ser adquirida pelo Incra para fins de reforma agrária. Segundo a assessoria de imprensa do Incra, o órgão até o momento ainda não recebeu por parte do proprietário da Fazenda Aroeira nenhuma proposta de venda, conforme anunciado pelo MST. A Fazenda Aroeira já fez parte no passado do grande complexo agropecuário Ana Paula (alvo de outras ações do MST no passado), que acabou sendo vendido para Votorantim Celulose e Papel (VPC), depois Fibria, e agora mais recentemente desmembrado em diversas áreas menores e proprietários pulverizados. A área está no meio de diversas comunidades que tem origem em assentamentos da reforma agrária. As famílias, segundo informou a coordenação estadual do MST, até esta quarta-feira, 11, permaneciam no local acampadas e sem previsão de saírem. Não há notícia de que o proprietário tenha pedido reintegração de posse ainda. HULHA NEGRA - Já em Hulha Negra o caso foi bem mais complicado e por pouco não acaba em confronto. Um grupo de 15 famílias ocupou a fazenda Nossa Senhora Aparecida, que fica há cerca de cinco quilômetros do trevo de Hulha Negra em direção a Candiota, próxima a BR-293. A ação aconteceu por volta das 16h desta terça-feira, 10. Em nota, o MST afirma que as famílias foram ameaçadas por ruralistas. "Aproximadamente 100 ruralistas chegaram armados na fazenda, onde fizeram ameaças de morte caso os sem terra não se retirassem do local. A Brigada Militar esteve na área, mas logo se retirou deixando os ruralistas agirem por conta própria, ameaçando, inclusive, mulheres e crianças", disse o dirigente do MST, Paulo Machado. Segundo o jornal Folha do Sul, de Bagé, alguns ruralistas presentes na ação e que não quiseram se identificar, disseram que tudo aconteceu sem nenhuma violência, apenas no intuito de proteger a propriedade. Por volta da 1h já da madrugada de quarta-feira, 11, as famílias sem terra resolveram sair da área. Os ruralistas mantiveram vigília. O sargento da Brigada Militar e comandante do 4º Grupamento de Polícia Montada (GPM) de Hulha Negra, Claudinei da Silva Mesquita, confirmou ao TP que uma guarnição esteve na área e conversou com as partes, objetivando a segurança de todos. Contudo a guarnição teve que se retirar para atender um homicídio no município e por isso da não presença da BM no momento da desocupação. "Temos um efetivo reduzido. Mas felizmente não houve maiores consequências", disse. TERRAS DA UNIÃO - A Fazenda Nossa Senhora Aparecida já havia sido alvo do MST em 2008. Na época, a então proprietária dos 443 hectares, Rosa Alice Sales, conseguiu uma reintegração de posse. Entretanto, segundo a assessoria de imprensa da Superintendência do Incra no RS, as terras agora pertencem a União, pois foram perdidas na Justiça. Ainda, conforme o Incra, a ex-proprietária até tentou recuperar 150 hectares judicialmente, porém também não obteve êxito. Neste momento, a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) já está providenciando a transferência da área para o Incra realizar o assentamento de famílias sem terra no local, faltando apenas a publicação do ato no Diário Oficial da União (DOU). Acredita-se que até março de 2016 o processo tenha início

Jornal Minuano (Bagé) - 12 de novembro de 2015



terça-feira, 10 de novembro de 2015

Jornal Minuano (Bagé) - 10 de novembro de 2015



RBS TV (Bagé) Jornal do Almoço - 10 de novembro de 2015



Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 10 e 11 de novembro de 2015



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Manutenção da FASE C - 70% dos trabalhadores são candiotenses

A Fase C da Usina Termelétrica Presidente Médici (UTPM) foi desativada nesta segunda-feira, 7, para uma nova manutenção. A última foi realizada em 2013. A expectativa é de que o serviço na unidade, de 350 megawatts (MW), seja concluído dentro de 40 dias. As atividades estão sendo executadas diariamente, das 7h às 19h e das 19h às 6h. Enquanto o trabalho não for concluído, o Complexo Termelétrico de Candiota, da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (Eletrobras CGTEE), irá operar com as fases A e B. Os equipamentos dessas unidades começaram a ser preparados no dia 4 de outubro deste ano, para que correspondam bem a demanda da usina até que a Fase C volte a operar. Cerca de 200 pessoas estão trabalhando na manutenção da maior unidade do Complexo Termelétrico de Candiota. Porém, dessa vez, um dos diferenciais do trabalho é que 70% da mão de obra é candiotense. "É o maior índice histórico que a gente tem dessas atividades de paradas da usina", afirma Sérgio Marques, gerente administrativo da RVT Construtora Sul, empresa contratada pela CGTEE para garantir o bom funcionamento das unidades. Antes, segundo ele, a maioria dos profissionais vinha de Bagé, Hulha Negra e Pinheiro Machado. Agora, têm profissionais dessas cidades executando o serviço, mas em número bem menor do que antes. De acordo com o executivo, estão sendo aplicados R$ 2 milhões nas obras, incluindo a prepara- ção dos equipamentos, que já foi feita, e a manutenção da Fase C, que entrou em operação comercial em janeiro de 2011. OPORTUNIDADE - A manutenção da Fase C está oportunizando o acesso ao mercado de trabalho para sete jovens recém formados, sendo um em eletroeletrônica e seis no curso de auxiliar de manutenção mecânica. No início de setembro, eles receberam o certificado de conclusão do programa Jovem Aprendiz, realizado pela Eletrobras CGTEE em parceria com a Escola Técnica Mesquita, com o apoio das prefeituras de Candiota, Bagé e Hulha Negra. Uma das contratadas é Ana Flávia Cunha Pires, 24 anos, que comemora o seu primeiro emprego com carteira assinada. "Estou bem satisfeita tanto com o curso como com a oportunidade de emprego", afirma a jovem. Marques ressalta que foram contratados os alunos que tiveram melhor aproveitamento nos cursos e que se destacaram no está- gio que fizeram na UTPM. "Quando eles estavam estagiando, a gente passou a monitorá-los. O fato de estarem fazendo estágio e não terem sido contratados não os impediu de ser aproveitados e, assim, alcançar uma oportunidade no mercado. É um esforço que nós temos feito em busca de profissionais que são da região e incentivar os jovens a buscarem a qualificação", destaca o gerente, ao lembrar que na CGTEE o colaborador somente pode ser efetivado através de concurso público. Os salários na RVT variam entre R$ 1,1 mil e R$ 4 mil para funções que vão de auxiliar a técnico mecânico. Os colaboradores recebem ainda periculosidade de 30%, plano de saúde e auxílio-alimentação.