sábado, 19 de março de 2016

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 19 a 21 de março de 2016



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Candiota: "Não vim para fechar a CGTEE, vim para expandi-la", afirma Francisco Romário
Presidente anunciou as metas da nova diretoria, que inclui a readequação de contrato com a CRM e a participação no leilão de energia para tentar viabilizar a Fase D para a Usina de Candiota 

Cumprindo agenda em Candiota nesta semana, o presidente da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (Eletrobras CGTEE), Francisco Romário Wojcicki, explanou sobre a atual situação econômica da empresa na noite de quarta-feira, 16, na Câmara de Vereadores. No cargo desde novembro de 2015, o executivo, que é engenheiro eletricista e professor universitário, disse que assumiu a companhia com o desafio de tentar resolver o desequilíbrio financeiro que a mesma vem enfrentando há algum tempo. Segundo ele, a Eletrobras CGTEE tem R$ 532 milhões de despesas. Os contratos de carvão, cal e pessoal somam R$ 250 milhões. 
Apesar disso, Francisco Romário destacou que, para a Eletrobras, a CGTEE tem viabilidade, mas desde que esteja adequada ao PMSO (pessoal, material, serviços e outros). “É uma empresa robusta, com quadro (de colaboradores) altamente qualificado. Precisava de uma forma diferente de gestão, com metas e projetos”, afirmou, mencionando que a intenção da nova diretoria é fortalecer a companhia. “Queremos fazer uma empresa cada vez mais forte não só para nós, mas para a comunidade, para a região”, acrescentou. E completou dizendo que o consumo de energia tende a aumentar nos próximos anos e o carvão mineral é uma das principais alternativas para gerar energia a curto prazo. “Todo mundo gosta de ar condicionado, de tudo que é ligado na eletricidade e tudo isso tem preço”, lembrou. 
De acordo com o presidente, a nova diretoria buscará sócios com o propósito de fortalecer a companhia. “Não vim para fechar a CGTEE, no meu currículo não existe isto. Não vim para fechar a CGTEE, vim para expandi-la”, declarou Francisco Romário, engenheiro há 33 anos da Eletrosul, tendo na última década atuado como secretário executivo adjunto do Ministério de Minas e Energia (MME). 
O executivo veio a Candiota, principalmente, para conversar com o corpo funcional e gerencial do Complexo Termelétrico de Candiota – Usina Presidente Médici, que pertence à Eletrobras CGTEE, e com a direção da Companhia Riograndense de Mineração (CRM). Ele aproveitou a visita ao município para se reunir com investidores que estão interessados em comprar cinzas leves e pesadas, resíduos provenientes da queima do carvão.

METAS DA NOVA DIRETORIA: Francisco Romário informou que neste ano a diretoria da Eletrobras CGTEE irá se dedicar para solucionar os problemas das Fases A e B da Usina de Candiota, cujas instalações são antigas e demandam investimentos elevados para a adequação ambiental, e da Fase C, que entrou em operação em 2011. Entretanto, segundo uma pesquisadora de metais, a caldeira da unidade envelheceu seis anos a mais do que deveria. Devido a isso, o presidente disse que a CGTEE está cobrando uma posição da Citic International Contracting, empresa chinesa que projetou o equipamento. Conforme análises, os problemas surgiram por causa da excessiva abrasividade da cinza resultante da queima de carvão brasileiro usado como combustível e a Citic não teria considerado devidamente essa característica específica do mineral nacional ao conceber o projeto. 
O executivo também destacou que a Fase C é viável, tendo condições de operar por 25 anos, mas desde que seja feita uma parada para manutenção. Para o ano que vem estão previstas três paradas na unidade. Ao todo, serão oito meses de manutenção. E no próximo ano a empresa quer disputar o leilão de energia A-5, com o objetivo de conseguir construir a Fase D no complexo. Conforme o presidente, é possível também que, num curto prazo de 10 anos, a companhia realize concurso público para preencher as vagas de emprego que certamente deverão ser abertas, já que está nos planos da nova diretoria o crescimento da empresa. Atualmente, a CGTEE conta com 604 colaboradores do quadro próprio e 822 do quadro terceirizado.

CONTRATO COM A CRM: Além de buscar soluções para as unidades do complexo, a nova diretoria da CGTEE está dialogando com a direção da Companhia Riograndense de Minera- ção (CRM). Na pauta está a readequação de contrato entre ambas as empresas. Atualmente, a Eletrobras CGTEE possui dois contratos com a CRM. Um deles é para aquisição de 1,7 milhão de toneladas de carvão/ano para abastecer a Fase C da usina. A unidade tem potência instalada de 350 megawatts e a geração média está entre 210 a 240 MW.
Já no outro acordo firmado, a CRM fornece 1,6 milhão toneladas/ano de carvão para ser utilizada nas Fases A e B do complexo, que juntas geram 120 MW. No entanto, segundo Francisco Romário, apenas metade do mineral adquirido é utilizado na geração de energia. Como o contrato (referente à compra de carvão para as unidades A e B) venceu em julho de 2015 e a concessão termina no final deste ano, os novos dirigentes da CGTEE pretendem, ainda neste ano, adequar essa questão à atual fase da companhia. O presidente disse que a empresa tem interesse em obter 400 mil toneladas/ano de carvão, sendo que metade será paga pela CGTEE e a outra parte pela CRM em forma de passivo, em razão de a companhia ter armazenado o mineral embaixo da terra. “Temos seis milhões de toneladas pagas e não mineradas. A sociedade pagou e nós compramos”, lembrou Francisco Romário. “Eu sou um sonhador. Eu sonho, gosto de sonhar e quero ver essa empresa forte, mas para isso temos que sentar à mesa e discutir muitas questões”, concluiu o executivo.

AUTORIDADES LOCAIS PRESTIGIAM AUDIÊNCIA: Os novos diretores da Eletrobras CGTEE, Celso Sant Anna (financeiro), Ricardo Licks (técnico de Meio Ambiente) e José Parizotto (administrativo), acompanharam a visita de Francisco Romário ao Legislativo candiotense. Também estavam presentes no plenário Gregório Ferreira o diretor de Operação da CGTEE, Rubem Abrahão, o prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador (PT), secretários municipais, vereadores, bem como funcionários da empresa e de terceirizadas, e representantes da CRM e do Sindicato dos Mineiros de Candiota. 
Folador ressaltou que a CGTEE é o coração do município. “Temos muito carinho, muito respeito por essa grande empresa”, disse. Ao lembrar as várias manifestações que participou em defesa da utilização do carvão, como na ponte do Guaíba, em Brasília e no Rio de Janeiro, o prefeito destacou que o mineral é sim uma matriz energética estratégica para o país. 
O vereador e superintendente administrativo da Mina de Candiota da CRM, Gildo Feijó (PMDB), mencionou que a companhia abriu concurso público, visando crescimento futuro, e agora se depara com uma pendência contratual com a CGTEE. Ele disse temer demissões na empresa enquanto as metas projetadas para desenvolver a CGTEE não forem colocadas em prática. “Até a ampliação vamos ter um vácuo”, avaliou, ao mesmo tempo em que parabenizou os novos dirigentes pelas medidas que estão adotando para tirar a empresa da crise. 
Já o presidente do Sindicato dos Mineiros de Candiota, Wagner Lopes Pinto, espera que a CRM se espelhe na CGTEE e tome providências para resolver a questão sobre a readequação de contrato entre ambas as companhias. “Se a CRM não tomar atitudes, tentar diminuir custos, isso será o fim da empresa”, ressaltou o líder sindical. 
Para o presidente da Câmara de Vereadores e proponente do encontro, Valmir Cougo (PT), a audiência foi “altamente positiva, esclarecedora e alentadora”. “Percebemos que a empresa está em boas mãos, com uma diretoria muito competitiva que tem como objetivo sanar os problemas e tornar a CGTEE forte e competitiva”, analisou. Conforme o parlamentar, o papel dos vereadores é fazer do Legislativo a casa dos grandes debates, colocando frente a frente gestores e comunidade.

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 17 e 18 de março de 2016


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Negócios: Empresários alemães farão estudo sobre resíduos do carvão 
Executivos querem, por exemplo, aproveitar o sulfito de cálcio para fabricar placas de gesso acartonado

Dois empresários alemães participaram de uma reunião nesta quarta-feira, 16, no Centro Administrativo de Candiota. No encontro com o prefeito Luiz Carlos Folador (PT), secretá- rios municipais e professores da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) – campus Bagé, Stefen Handrich e Harold Breömch falaram que pretendem realizar um estudo das cinzas úmidas e do sulfito de cálcio, resíduos provenientes da queima do carvão mineral, e num futuro próximo, dependendo dos resultados das análises, utilizar essas matérias-primas na fabricação de produtos para a construção civil. A intenção deles é aproveitar, por exemplo, o sulfito de cálcio para fabricar placas de gesso acartonado. “Em vez de largarmos esses resíduos nas cavas, faremos um favor ao meio ambiente transformando o lixo em luxo”, observa a empresária gaúcha Marlene Vogel, de São Sebastião do Caí, que atua no ramo da construção civil. Junto com o filho Felipe, ela acompanhou a visita dos executivos alemães a Candiota. 
Ficou acertado no encontro que professores da área de Engenharia da Unipampa elaborarão um relatório técnico sobre os resíduos oriundos da combustão do carvão. Diretor de Assuntos Estratégicos, Relações Institucionais e Internacionais, e professor do curso de Engenharia de Energia da Unipampa, Helvio Rech destaca que vai constar no material as características específicas e os volumes de cada resíduo, para garantir que as empresas interessadas em se instalar no município saibam a quantidade de matérias-primas que têm disponível. “É uma perspectiva nova que se abre para agregar valor, para geração de empregos e impostos no município e no Estado”, avalia Rech. Folador destaca que, inicialmente, será realizado o estudo técnico e, no decorrer do processo, a prefeitura tentará viabilizar o empreendimento para o município.

Jornal Minuano (Bagé) - 18 de março de 2016




Jornal Minuano (Bagé) - 17 de março de 2016



quinta-feira, 10 de março de 2016

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 10 e 11 de março de 2016


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Pedras Altas: Licença prévia da UTE Ouro Negro poderá ser emitida até o dia 20 deste mês

A Ouro Negro Energia S/A está na expectativa de que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emita até o dia 20 de março a Licença Prévia (LP) da Usina Termelétrica Ouro Negro. No final de janeiro deste ano, a empresa promoveu audiências públicas em Candiota, Bagé e Pedras Altas, para apresentar a essas comunidades o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) da termelétrica, projetada para ser construída em Pedras Altas na divisa com Candiota, numa área de terras próxima ao arroio Candiota e da mina de carvão da Companhia Riograndense de Mineração (CRM). Após as audiências, o Ibama solicitou complementações relativas aos estudos ambientais. “Estamos em fase de conclusão para enviar. Esse é o documento que falta para finalizar a habilitação”, informa o presidente da ONE S/A, Silvio Marques Dias Neto. Tendo a LP, o projeto poderá participar do leilão de energia A-5 2016. O certame, que estava programado para 31 de março, foi transferido na semana passada para 29 de abril. 
O executivo destaca que o adiamento do certame permitirá que a ONE S/A e as empresas chinesas (SEPCO1 e Power China) concluam a estruturação do capital social. A SEPCO1 será sócia e EPCista (empresa responsável pela obra) da UTE Ouro Negro. Orçado em mais de R$ 4 bilhões, o projeto será financiado 80% com recursos das instituições financeiras da China. O restante do valor será pago com capital próprio das empresas sócias (SEPCO1, ONE S/A e Power China). 
A nova usina a carvão mineral contará com dois geradores de 300 megawatts cada. Cerca de quatro mil empregos diretos deverão ser criados durante a construção do empreendimento e 500 quando o mesmo estiver em operação. 

LEILÃO A-5 – O leilão A-5 comprará energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração. Poderão participar do certame os projetos de geração que tenham obtido outorga de concessão ou de autorização, desde que não tenham entrado em operação comercial até a data do leilão. 
De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), o certame foi remarcado para 29 de abril em razão das novas datas do Leilão de Transmissão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) 13/2015, cuja primeira etapa está marcada para ocorrer em 13 de abril de 2016. As instalações de transmissão a serem leiloadas, com prazo de entrada em operação comercial até 2021, são importantes para a conexão de potenciais empreendimentos de geração vencedores no leilão A-5 de 2016.

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 10 e 11 de março de 2016



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Economia: Eletrosul investirá mais de R$3 bilhões em transmissão de energia no RS
Obras vão abranger 12 municípios e gerar mais de 10 mil empregos ao longo de toda a implantação

O sistema elétrico no Rio Grande do Sul será reforçado. A Eletrosul Centrais Elétricas S.A está para implantar um conjunto de empreendimentos de transmissão de energia no Estado. Ele inclui sete novas subestações, além de 14 ampliações, e 1,8 mil quilô- metros de linhas de transmissão, que integram o Grupo Escudo Rio-Grandense. As obras vão abranger os municípios de Candiota, Piratini, Pinheiro Machado, Canguçu, Encruzilhada do Sul, Amaral Ferrador, Dom Feliciano, São Jerônimo, Barão do Triunfo, Arroio dos Ratos, Mariana Pimentel e Eldorado do Sul. Os projetos foram conquistados no Leilão de Transmissão 004/2014 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) – lote A, realizado em novembro de 2014, e devem entrar em operação comercial até março de 2018. 
Conforme a Assessoria de Imprensa da Eletrosul, o investimento previsto é de cerca de R$ 3,27 bilhões e serão gerados, ao longo de toda a implantação, mais de 10 mil empregos diretos. As datas para início das obras dependem do processo de licenciamento ambiental que está em andamento e do qual a audiência pública marcada pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luís Roessler (Fepam) faz parte. A reunião ocorrerá na Câmara de Vereadores de Encruzilhada do Sul, a partir das 19h do dia 28 de abril. Na oportunidade, a Fepam irá expor aos interessados os conteúdos do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (Rima), assim como dirimir dúvidas e colher sugestões a respeito dos empreendimentos em questão. 
O EIA e o Rima estão à disposição das comunidades dos 12 municípios que serão contemplados com as obras até o dia 6 de abril. Eles podem ser consultados nas secretarias municipais de Meio Ambiente de cada cidade, bem como na Biblioteca da Fepam, na Fundação Zoobotânica, em Porto Alegre.

Jornal Minuano (Bagé) - 09 de março de 2016


Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 08 e 09 de março de 2016





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Energia Elétrica: Leilão A-5 é remarcado para o final do mês de abirl

A data do Leilão A-5, que estava programado para 31 de março deste ano, foi adiada pela terceira vez. De acordo com a Portaria 42, do Ministério de Minas e Energia, publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 2 de março, o certame de compra de energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração será realizado no dia 29 de abril. Poderão participar os empreendimentos de geração que tenham obtido outorga de concessão ou de autorização, desde que não tenham entrado em operação comercial até a data do leilão.
A alteração foi motivada pelas novas datas do Leilão de Transmissão Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) 13/2015, cuja primeira etapa está marcada para ocorrer em 13 de abril de 2016. As instalações de transmissão a serem leiloadas, com prazo de entrada em operação comercial até 2021, são importantes para a conexão de potenciais empreendimentos de geração vencedores no Leilão A-5 de 2016. No certame deste ano serão negociados Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR), que atendem a maior parte da população, com início de suprimento em 1° de janeiro  de 2021, com prazos de 30 anos na modalidade por quantidade para empreendimentos a partir de fonte hidrelétrica; 25 anos na modalidade por disponibilidade para usinas termelétricas a carvão ou biomassa; e 20 anos na modalidade por disponibilidade para empreendimentos de geração a gás natural em ciclo combinado e para usinas a partir de fonte eólica. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) já cadastrou 1.055 projetos para o leilão, que totalizam 47.618 megawatts (MW), com destaque para a fonte eólica, responsável por 21.232 MW do total cadastrado. As termelétricas a gás natural ocupam o segundo lugar, com 18.741 MW, seguida das térmicas a carvão, com 3.056 MW, e das térmicas a biomassa, com 3.019. Seis hidrelétricas se inscreveram, somando 529 MW, e 78 PCHs, com 1.019 MW.

UTE OURO NEGRO – O adiamento do certame pela terceira vez é benéfico para a Ouro Negro Energia S/A. A empresa gaúcha aguarda a emissão da Licença Prévia (LP), por parte do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para que o seu projeto termelétrico esteja apto a disputar o Leilão A-5 de 2016. No final de janeiro deste ano, a empresa promoveu audiências públicas em Candiota, Bagé e Pedras Altas, para apresentar a essas comunidades o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) da termelétrica que está projetada para ser construída em Pedras Altas na divisa com Candiota, numa área de terras próxima ao Arroio Candiota e da mina de carvão da Companhia Riograndense de Mineração (CRM). Os eventos foram as últimas exigências do Ibama para que o empreendimento consiga a LP. 
Batizada com o nome de Ouro Negro, a nova usina a carvão mineral contará com dois geradores de 300 megawatts cada. Durante a fase de implantação do empreendimento, a previsão é que sejam criados cerca de 4 mil empregos diretos e 500 quando o empreendimento estiver em operação. A chinesa SEPCO1 será sócia e EPCista (empresa responsável pela obra) da UTE Ouro Negro. Avaliado em mais de R$ 4 bilhões, o projeto será financiado 80% com recursos das instituições financeiras da China. O restante do valor será pago com capital próprio das empresas sócias (SEPCO1, ONE S/A e Power China).

Jornal Minuano (Bagé) - 08 de março de 2016





sexta-feira, 4 de março de 2016

Jornal Minuano (Bagé) - 04 de março de 2016




Rádio Difusora (Bagé) - 03 de março de 2016


Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 01 e 02 de março de 2016



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Clima severo: Frente fria traz temporais e causa prejuízos na região
Situação mais crítica é em Pinheiro Machado, onde famílias foram atingidas pelo vendaval

O final de semana foi de temperaturas agradáveis na região, isto devido à passagem de uma frente fria vinda do Uruguai. Apesar da chuva que a instabilidade trouxe, também teve temporais localizados em pontos da região da Campanha. Os temporais no final da tarde de sexta-feira, 26, vieram acompanhados de chuva forte, trovoados e raios, além de vento forte. Em Candiota houve registro de destelhamentos e também alagamentos nas casas dos moradores do Residencial Candiota. A situação mais grave é em Pinheiro Machado, onde uma linha de tempestade atingiu a Morada do Poente II. Pelo menos 15 famílias foram atingidas e tiveram prejuízos. A Unidade Básica de Saúde (UBS) Zona Sul também não escapou e o vendaval levou parte do telhado do prédio.
De acordo com o vice-prefeito da cidade, Ronaldo Costa Madruga, a prefeitura ainda calcula os prejuízos causados pelo temporal. Ainda segundo ele, equipes da Secretaria de Obras do município auxiliaram os moradores atingidos e a prefeitura entregou lonas e telhas.

DEMAIS CIDADES – Em outros municípios da região, a situação não foi diferente. Em Dom Pedrito
o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou rajadas de vento de 78 km/h. Houve queda de energia no interior do município e em alguns locais choveu mais da metade da média do mês, como na localidade do Passo do Salso, onde os moradores registraram 80 mm. Já na região do Taquarembó, a precipitação em apenas uma hora foi de 70 mm. Em Bagé, o instituto registrou 33 mm de chuva em apenas uma hora e rajadas de vento de 86 km/h. A sensação de abafamento diminuiu e com a chegada
da frente fria, a temperatura caiu cerca de 10ºC em poucas horas. Em Caçapava do Sul, o Inmet também registrou ventos de 73 km/h e acumulado de 23 mm entre às 19h e 20h.

PRÓXIMOS DIAS – A previsão, segundo os meteorologistas, é de tempo seco para a semana. Entretanto, há possibilidade de chuva na quarta-feira durante o dia. Uma massa de ar seco deixa o tempo firme no Estado. As temperaturas não devem subir muito e devem ficar na casa dos 29°C. Durante a madrugada há previsão de temperaturas amenas, como ocorreu na segunda-feira, 29, quando a mínima registrada em Bagé foi de 14,8ºC.

SEM ENERGIA – Moradores em áreas de difícil acesso na área rural dos municípios de Pinheiro Machado e Pedras Altas ainda estão sem energia elétrica. De acordo com a concessionária que presta o serviço para os municípios da região, a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), aproximadamente 300 clientes do interior estão sem luz nas duas cidades. Ainda conforme informações da CEEE, o temporal ainda causou queda de dez postes e sete alimentadores (redes de média tensão) em Bagé, Candiota, Pinheiro Machado, Dom Pedrito e Lavras do Sul, onde interrompeu o fornecimento para cerca de 5.900 clientes nos primeiros instantes.

SEM ÁGUA – O temporal causou mais problemas no sistema de abastecimento de água da sede de Candiota, que já havia passado por transtornos durante a semana. O consumo elevado gerou superaquecimento nas bombas causando pane elétrica e deixando parte de quinta e sexta-feira, 25 e 26, o principal núcleo urbano da cidade sem água. Com a chegada da frente fria noite de sexta-feira, ocasionou queda de energia na Vila Residencial - local onde fica a Estação de Tratamento de Água (ETA), que também abastece a sede do município. O fato causou nova interrupção de água. A normalização completa só aconteceu no final da tarde de sábado, 26.