quinta-feira, 31 de março de 2016
quarta-feira, 30 de março de 2016
segunda-feira, 28 de março de 2016
sábado, 19 de março de 2016
Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 19 a 21 de março de 2016
LEIA A NOTÍCIA:
Candiota: "Não vim para fechar a CGTEE, vim para expandi-la", afirma Francisco Romário
Presidente anunciou as metas da nova diretoria, que inclui a readequação de contrato com a CRM e a participação
no leilão de energia para tentar viabilizar a Fase D para a Usina de Candiota
Cumprindo agenda em
Candiota nesta semana,
o presidente da Companhia
de Geração Térmica de
Energia Elétrica (Eletrobras
CGTEE), Francisco Romário
Wojcicki, explanou sobre
a atual situação econômica
da empresa na noite de
quarta-feira, 16, na Câmara
de Vereadores. No cargo
desde novembro de 2015, o
executivo, que é engenheiro
eletricista e professor universitário,
disse que assumiu a
companhia com o desafio de
tentar resolver o desequilíbrio
financeiro que a mesma vem
enfrentando há algum tempo.
Segundo ele, a Eletrobras
CGTEE tem R$ 532 milhões
de despesas. Os contratos de
carvão, cal e pessoal somam
R$ 250 milhões.
Apesar disso, Francisco
Romário destacou que,
para a Eletrobras, a CGTEE
tem viabilidade, mas desde que esteja adequada ao PMSO
(pessoal, material, serviços
e outros). “É uma empresa
robusta, com quadro (de colaboradores)
altamente qualificado.
Precisava de uma forma
diferente de gestão, com
metas e projetos”, afirmou,
mencionando que a intenção
da nova diretoria é fortalecer
a companhia. “Queremos
fazer uma empresa cada vez
mais forte não só para nós,
mas para a comunidade, para
a região”, acrescentou. E
completou dizendo que o
consumo de energia tende a
aumentar nos próximos anos
e o carvão mineral é uma das
principais alternativas para
gerar energia a curto prazo.
“Todo mundo gosta de ar
condicionado, de tudo que é
ligado na eletricidade e tudo
isso tem preço”, lembrou.
De acordo com o presidente,
a nova diretoria buscará
sócios com o propósito de fortalecer a companhia.
“Não vim para fechar a CGTEE,
no meu currículo não
existe isto. Não vim para
fechar a CGTEE, vim para
expandi-la”, declarou Francisco
Romário, engenheiro
há 33 anos da Eletrosul, tendo
na última década atuado como
secretário executivo adjunto
do Ministério de Minas e
Energia (MME).
O executivo veio a
Candiota, principalmente,
para conversar com o corpo
funcional e gerencial do
Complexo Termelétrico de
Candiota – Usina Presidente
Médici, que pertence à Eletrobras
CGTEE, e com a direção
da Companhia Riograndense
de Mineração (CRM). Ele
aproveitou a visita ao município para se reunir com investidores
que estão interessados
em comprar cinzas leves e
pesadas, resíduos provenientes
da queima do carvão.
METAS DA NOVA DIRETORIA: Francisco Romário
informou que neste ano a diretoria
da Eletrobras CGTEE
irá se dedicar para solucionar
os problemas das Fases A
e B da Usina de Candiota,
cujas instalações são antigas
e demandam investimentos
elevados para a adequação
ambiental, e da Fase C, que
entrou em operação em 2011.
Entretanto, segundo uma
pesquisadora de metais, a
caldeira da unidade envelheceu
seis anos a mais do
que deveria. Devido a isso,
o presidente disse que a
CGTEE está cobrando uma
posição da Citic International Contracting, empresa chinesa
que projetou o equipamento.
Conforme análises, os problemas
surgiram por causa
da excessiva abrasividade da
cinza resultante da queima de
carvão brasileiro usado como
combustível e a Citic não teria
considerado devidamente
essa característica específica
do mineral nacional ao conceber
o projeto.
O executivo também
destacou que a Fase C é
viável, tendo condições de
operar por 25 anos, mas desde
que seja feita uma parada
para manutenção. Para o ano
que vem estão previstas três
paradas na unidade. Ao todo,
serão oito meses de manutenção. E no próximo ano a empresa
quer disputar o leilão de
energia A-5, com o objetivo
de conseguir construir a Fase
D no complexo. Conforme o
presidente, é possível também
que, num curto prazo de
10 anos, a companhia realize
concurso público para preencher
as vagas de emprego que
certamente deverão ser abertas,
já que está nos planos da
nova diretoria o crescimento
da empresa. Atualmente, a
CGTEE conta com 604 colaboradores
do quadro próprio
e 822 do quadro terceirizado.
CONTRATO COM A CRM: Além de buscar soluções
para as unidades do
complexo, a nova diretoria
da CGTEE está dialogando
com a direção da Companhia
Riograndense de Minera-
ção (CRM). Na pauta está
a readequação de contrato
entre ambas as empresas.
Atualmente, a Eletrobras
CGTEE possui dois contratos
com a CRM. Um deles é para
aquisição de 1,7 milhão de
toneladas de carvão/ano para
abastecer a Fase C da usina.
A unidade tem potência instalada
de 350 megawatts e a
geração média está entre 210
a 240 MW.
Já no outro acordo
firmado, a CRM fornece
1,6 milhão toneladas/ano de
carvão para ser utilizada nas
Fases A e B do complexo,
que juntas geram 120 MW.
No entanto, segundo Francisco
Romário, apenas metade
do mineral adquirido é utilizado
na geração de energia.
Como o contrato (referente
à compra de carvão para as
unidades A e B) venceu em
julho de 2015 e a concessão
termina no final deste ano, os
novos dirigentes da CGTEE
pretendem, ainda neste ano,
adequar essa questão à atual
fase da companhia. O presidente
disse que a empresa
tem interesse em obter 400
mil toneladas/ano de carvão,
sendo que metade será paga
pela CGTEE e a outra parte
pela CRM em forma de passivo,
em razão de a companhia
ter armazenado o mineral
embaixo da terra. “Temos seis
milhões de toneladas pagas e
não mineradas. A sociedade
pagou e nós compramos”,
lembrou Francisco Romário.
“Eu sou um sonhador. Eu sonho,
gosto de sonhar e quero
ver essa empresa forte, mas
para isso temos que sentar à
mesa e discutir muitas questões”,
concluiu o executivo.
AUTORIDADES LOCAIS PRESTIGIAM AUDIÊNCIA: Os novos diretores
da Eletrobras CGTEE, Celso
Sant Anna (financeiro),
Ricardo Licks (técnico de
Meio Ambiente) e José
Parizotto (administrativo),
acompanharam a visita
de Francisco Romário ao
Legislativo candiotense.
Também estavam presentes
no plenário Gregório Ferreira o diretor de
Operação da CGTEE, Rubem
Abrahão, o prefeito
de Candiota, Luiz Carlos Folador (PT), secretários
municipais, vereadores,
bem como funcionários da
empresa e de terceirizadas,
e representantes da CRM e
do Sindicato dos Mineiros
de Candiota.
Folador ressaltou
que a CGTEE é o coração
do município. “Temos muito
carinho, muito respeito
por essa grande empresa”,
disse. Ao lembrar as várias
manifestações que participou
em defesa da utilização
do carvão, como na ponte
do Guaíba, em Brasília e no
Rio de Janeiro, o prefeito
destacou que o mineral é
sim uma matriz energética
estratégica para o país.
O vereador e superintendente
administrativo
da Mina de Candiota
da CRM, Gildo Feijó
(PMDB), mencionou que a
companhia abriu concurso
público, visando crescimento
futuro, e agora se
depara com uma pendência
contratual com a CGTEE.
Ele disse temer demissões
na empresa enquanto as
metas projetadas para desenvolver
a CGTEE não
forem colocadas em prática.
“Até a ampliação vamos
ter um vácuo”, avaliou,
ao mesmo tempo em que
parabenizou os novos dirigentes
pelas medidas que
estão adotando para tirar a
empresa da crise.
Já o presidente do
Sindicato dos Mineiros de
Candiota, Wagner Lopes
Pinto, espera que a CRM se
espelhe na CGTEE e tome
providências para resolver
a questão sobre a readequação de contrato entre ambas
as companhias. “Se a CRM
não tomar atitudes, tentar
diminuir custos, isso será o
fim da empresa”, ressaltou
o líder sindical.
Para o presidente
da Câmara de Vereadores
e proponente do encontro,
Valmir Cougo (PT), a
audiência foi “altamente
positiva, esclarecedora e
alentadora”. “Percebemos
que a empresa está em boas
mãos, com uma diretoria
muito competitiva que tem
como objetivo sanar os problemas
e tornar a CGTEE
forte e competitiva”, analisou.
Conforme o parlamentar,
o papel dos vereadores
é fazer do Legislativo a
casa dos grandes debates,
colocando frente a frente
gestores e comunidade.
Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 17 e 18 de março de 2016
LEIA A NOTÍCIA:
Negócios: Empresários alemães farão
estudo sobre resíduos do carvão
Executivos querem, por exemplo, aproveitar o sulfito de cálcio para fabricar placas de gesso acartonado
Dois empresários alemães
participaram
de uma reunião nesta
quarta-feira, 16, no Centro Administrativo
de Candiota. No
encontro com o prefeito Luiz
Carlos Folador (PT), secretá-
rios municipais e professores
da Universidade Federal do
Pampa (Unipampa) – campus
Bagé, Stefen Handrich
e Harold Breömch falaram
que pretendem realizar um
estudo das cinzas úmidas e
do sulfito de cálcio, resíduos
provenientes da queima do
carvão mineral, e num futuro
próximo, dependendo dos
resultados das análises, utilizar
essas matérias-primas na fabricação
de produtos para a construção
civil. A intenção deles
é aproveitar, por exemplo, o
sulfito de cálcio para fabricar
placas de gesso acartonado.
“Em vez de largarmos esses
resíduos nas cavas, faremos
um favor ao meio ambiente
transformando o lixo em
luxo”, observa a empresária
gaúcha Marlene Vogel, de São
Sebastião do Caí, que atua no
ramo da construção civil. Junto
com o filho Felipe, ela acompanhou
a visita dos executivos
alemães a Candiota.
Ficou acertado no encontro
que professores da área
de Engenharia da Unipampa
elaborarão um relatório técnico
sobre os resíduos oriundos
da combustão do carvão.
Diretor de Assuntos Estratégicos, Relações Institucionais
e Internacionais, e professor
do curso de Engenharia de
Energia da Unipampa, Helvio
Rech destaca que vai constar
no material as características
específicas e os volumes de
cada resíduo, para garantir
que as empresas interessadas
em se instalar no município
saibam a quantidade de matérias-primas que têm disponível. “É uma perspectiva nova
que se abre para agregar valor,
para geração de empregos e
impostos no município e no
Estado”, avalia Rech. Folador
destaca que, inicialmente, será
realizado o estudo técnico e,
no decorrer do processo, a
prefeitura tentará viabilizar
o empreendimento para o
município.
quinta-feira, 10 de março de 2016
Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 10 e 11 de março de 2016
LEIA A NOTÍCIA:
Pedras Altas: Licença prévia da UTE Ouro Negro poderá ser emitida até o dia 20 deste mês
A Ouro Negro Energia
S/A está na expectativa
de que o Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis
(Ibama) emita até o
dia 20 de março a Licença
Prévia (LP) da Usina Termelétrica
Ouro Negro. No
final de janeiro deste ano, a
empresa promoveu audiências
públicas em Candiota,
Bagé e Pedras Altas, para
apresentar a essas comunidades
o Estudo de Impacto
Ambiental (EIA) e o Relatório
de Impacto Ambiental (Rima) da termelétrica,
projetada para ser construída
em Pedras Altas na
divisa com Candiota, numa
área de terras próxima ao
arroio Candiota e da mina
de carvão da Companhia
Riograndense de Mineração
(CRM). Após as audiências,
o Ibama solicitou complementações
relativas aos estudos
ambientais. “Estamos
em fase de conclusão para
enviar. Esse é o documento
que falta para finalizar a
habilitação”, informa o presidente
da ONE S/A, Silvio
Marques Dias Neto. Tendo
a LP, o projeto poderá participar
do leilão de energia
A-5 2016. O certame, que
estava programado para 31
de março, foi transferido
na semana passada para 29
de abril.
O executivo destaca
que o adiamento do certame
permitirá que a ONE
S/A e as empresas chinesas
(SEPCO1 e Power China)
concluam a estruturação
do capital social. A SEPCO1
será sócia e EPCista
(empresa responsável pela
obra) da UTE Ouro Negro.
Orçado em mais de R$ 4
bilhões, o projeto será financiado
80% com recursos
das instituições financeiras
da China. O restante do
valor será pago com capital
próprio das empresas sócias
(SEPCO1, ONE S/A e Power
China).
A nova usina a carvão
mineral contará com
dois geradores de 300 megawatts
cada. Cerca de
quatro mil empregos diretos
deverão ser criados durante
a construção do empreendimento
e 500 quando o
mesmo estiver em operação.
LEILÃO A-5 – O leilão
A-5 comprará energia elétrica proveniente de novos
empreendimentos de geração.
Poderão participar
do certame os projetos de
geração que tenham obtido
outorga de concessão ou de
autorização, desde que não
tenham entrado em operação comercial até a data do
leilão.
De acordo com o Ministério
de Minas e Energia
(MME), o certame foi remarcado
para 29 de abril
em razão das novas datas
do Leilão de Transmissão
da Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel)
13/2015, cuja primeira etapa
está marcada para ocorrer
em 13 de abril de 2016. As
instalações de transmissão a
serem leiloadas, com prazo
de entrada em operação
comercial até 2021, são importantes
para a conexão de
potenciais empreendimentos
de geração vencedores
no leilão A-5 de 2016.
Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 10 e 11 de março de 2016
LEIA A NOTÍCIA:
Economia: Eletrosul investirá mais de R$3 bilhões em transmissão de energia no RS
Obras vão abranger 12 municípios e gerar mais de 10 mil empregos ao longo de toda a implantação
O sistema elétrico no
Rio Grande do Sul
será reforçado. A Eletrosul
Centrais Elétricas S.A
está para implantar um conjunto
de empreendimentos
de transmissão de energia no
Estado. Ele inclui sete novas
subestações, além de 14
ampliações, e 1,8 mil quilô-
metros de linhas de transmissão,
que integram o Grupo
Escudo Rio-Grandense. As
obras vão abranger os municípios
de Candiota, Piratini,
Pinheiro Machado, Canguçu,
Encruzilhada do Sul, Amaral
Ferrador, Dom Feliciano, São
Jerônimo, Barão do Triunfo,
Arroio dos Ratos, Mariana
Pimentel e Eldorado do Sul.
Os projetos foram conquistados
no Leilão de Transmissão
004/2014 da Agência
Nacional de Energia Elétrica
(Aneel) – lote A, realizado
em novembro de 2014, e
devem entrar em operação
comercial até março de 2018.
Conforme a Assessoria
de Imprensa da Eletrosul,
o investimento previsto é de
cerca de R$ 3,27 bilhões e
serão gerados, ao longo de
toda a implantação, mais de
10 mil empregos diretos. As
datas para início das obras
dependem do processo de
licenciamento ambiental que
está em andamento e do qual
a audiência pública marcada
pela Fundação Estadual de
Proteção Ambiental Henrique
Luís Roessler (Fepam)
faz parte. A reunião ocorrerá
na Câmara de Vereadores de
Encruzilhada do Sul, a partir
das 19h do dia 28 de abril.
Na oportunidade, a Fepam
irá expor aos interessados
os conteúdos do Estudo de
Impacto Ambiental (EIA)
e do Relatório de Impacto
Ambiental (Rima), assim
como dirimir dúvidas e colher
sugestões a respeito
dos empreendimentos em
questão.
O EIA e o Rima
estão à disposição das comunidades
dos 12 municípios
que serão contemplados com
as obras até o dia 6 de abril.
Eles podem ser consultados
nas secretarias municipais de
Meio Ambiente de cada cidade,
bem como na Biblioteca
da Fepam, na Fundação Zoobotânica,
em Porto Alegre.
Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 08 e 09 de março de 2016
Energia Elétrica: Leilão A-5 é remarcado para o final do mês de abirl
A data do Leilão A-5, que estava programado para 31 de março deste ano, foi adiada pela terceira vez. De acordo com a Portaria 42, do Ministério de Minas e Energia, publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 2 de março, o certame de compra de energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração será realizado no dia 29 de abril. Poderão participar os empreendimentos de geração que tenham obtido outorga de concessão ou de autorização, desde que não tenham entrado em operação comercial até a data do leilão.
A alteração foi motivada pelas novas datas do Leilão de Transmissão Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) 13/2015, cuja primeira etapa está marcada para ocorrer em 13 de abril de 2016. As instalações de transmissão a serem leiloadas, com prazo de entrada em operação comercial até 2021, são importantes para a conexão de potenciais empreendimentos de geração vencedores no Leilão A-5 de 2016. No certame deste ano serão negociados Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR), que atendem a maior parte da população, com início de suprimento em 1° de janeiro de 2021, com prazos de 30 anos na modalidade por quantidade para empreendimentos a partir de fonte hidrelétrica; 25 anos na modalidade por disponibilidade para usinas termelétricas a carvão ou biomassa; e 20 anos na modalidade por disponibilidade para empreendimentos de geração a gás natural em ciclo combinado e para usinas a partir de fonte eólica. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) já cadastrou 1.055 projetos para o leilão, que totalizam 47.618 megawatts (MW), com destaque para a fonte eólica, responsável por 21.232 MW do total cadastrado. As termelétricas a gás natural ocupam o segundo lugar, com 18.741 MW, seguida das térmicas a carvão, com 3.056 MW, e das térmicas a biomassa, com 3.019. Seis hidrelétricas se inscreveram, somando 529 MW, e 78 PCHs, com 1.019 MW.
UTE OURO NEGRO – O adiamento do certame pela terceira vez é benéfico para a Ouro Negro Energia S/A. A empresa gaúcha aguarda a emissão da Licença Prévia (LP), por parte do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para que o seu projeto termelétrico esteja apto a disputar o Leilão A-5 de 2016. No final de janeiro deste ano, a empresa promoveu audiências públicas em Candiota, Bagé e Pedras Altas, para apresentar a essas comunidades o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) da termelétrica que está projetada para ser construída em Pedras Altas na divisa com Candiota, numa área de terras próxima ao Arroio Candiota e da mina de carvão da Companhia Riograndense de Mineração (CRM). Os eventos foram as últimas exigências do Ibama para que o empreendimento consiga a LP.
Batizada com o nome de Ouro Negro, a nova usina a carvão mineral contará com dois geradores de 300 megawatts cada. Durante a fase de implantação do empreendimento, a previsão é que sejam criados cerca de 4 mil empregos diretos e 500 quando o empreendimento estiver em operação. A chinesa SEPCO1 será sócia e EPCista (empresa responsável pela obra) da UTE Ouro Negro. Avaliado em mais de R$ 4 bilhões, o projeto será financiado 80% com recursos das instituições financeiras da China. O restante do valor será pago com capital próprio das empresas sócias (SEPCO1, ONE S/A e Power China).
sábado, 5 de março de 2016
sexta-feira, 4 de março de 2016
Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 01 e 02 de março de 2016
Clima severo: Frente fria traz temporais e causa prejuízos na região
Situação mais crítica é em Pinheiro Machado, onde famílias foram atingidas pelo vendaval
O final de semana foi de temperaturas agradáveis na região, isto devido à passagem de uma frente fria vinda do Uruguai. Apesar da chuva que a instabilidade trouxe, também teve temporais localizados em pontos da região da Campanha. Os temporais no final da tarde de sexta-feira, 26, vieram acompanhados de chuva forte, trovoados e raios, além de vento forte. Em Candiota houve registro de destelhamentos e também alagamentos nas casas dos moradores do Residencial Candiota. A situação mais grave é em Pinheiro Machado, onde uma linha de tempestade atingiu a Morada do Poente II. Pelo menos 15 famílias foram atingidas e tiveram prejuízos. A Unidade Básica de Saúde (UBS) Zona Sul também não escapou e o vendaval levou parte do telhado do prédio.
De acordo com o vice-prefeito da cidade, Ronaldo Costa Madruga, a prefeitura ainda calcula os prejuízos causados pelo temporal. Ainda segundo ele, equipes da Secretaria de Obras do município auxiliaram os moradores atingidos e a prefeitura entregou lonas e telhas.
DEMAIS CIDADES – Em outros municípios da região, a situação não foi diferente. Em Dom Pedrito
o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou rajadas de vento de 78 km/h. Houve queda de energia no interior do município e em alguns locais choveu mais da metade da média do mês, como na localidade do Passo do Salso, onde os moradores registraram 80 mm. Já na região do Taquarembó, a precipitação em apenas uma hora foi de 70 mm. Em Bagé, o instituto registrou 33 mm de chuva em apenas uma hora e rajadas de vento de 86 km/h. A sensação de abafamento diminuiu e com a chegada
da frente fria, a temperatura caiu cerca de 10ºC em poucas horas. Em Caçapava do Sul, o Inmet também registrou ventos de 73 km/h e acumulado de 23 mm entre às 19h e 20h.
PRÓXIMOS DIAS – A previsão, segundo os meteorologistas, é de tempo seco para a semana. Entretanto, há possibilidade de chuva na quarta-feira durante o dia. Uma massa de ar seco deixa o tempo firme no Estado. As temperaturas não devem subir muito e devem ficar na casa dos 29°C. Durante a madrugada há previsão de temperaturas amenas, como ocorreu na segunda-feira, 29, quando a mínima registrada em Bagé foi de 14,8ºC.
SEM ENERGIA – Moradores em áreas de difícil acesso na área rural dos municípios de Pinheiro Machado e Pedras Altas ainda estão sem energia elétrica. De acordo com a concessionária que presta o serviço para os municípios da região, a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), aproximadamente 300 clientes do interior estão sem luz nas duas cidades. Ainda conforme informações da CEEE, o temporal ainda causou queda de dez postes e sete alimentadores (redes de média tensão) em Bagé, Candiota, Pinheiro Machado, Dom Pedrito e Lavras do Sul, onde interrompeu o fornecimento para cerca de 5.900 clientes nos primeiros instantes.
SEM ÁGUA – O temporal causou mais problemas no sistema de abastecimento de água da sede de Candiota, que já havia passado por transtornos durante a semana. O consumo elevado gerou superaquecimento nas bombas causando pane elétrica e deixando parte de quinta e sexta-feira, 25 e 26, o principal núcleo urbano da cidade sem água. Com a chegada da frente fria noite de sexta-feira, ocasionou queda de energia na Vila Residencial - local onde fica a Estação de Tratamento de Água (ETA), que também abastece a sede do município. O fato causou nova interrupção de água. A normalização completa só aconteceu no final da tarde de sábado, 26.
terça-feira, 1 de março de 2016
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